Vilma Alimentos inicia embarques para o Japão

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A Vilma Alimentos, fabricante mineira de massas, misturas e temperos, quer fortalecer suas exportações e, para isso, acaba de firmar acordo com uma trading para distribuir uma linha diversificada de misturas de bolo no Japão. O primeiro embarque foi feito em agosto e, até o fim do ano, a previsão é despachar 200 mil toneladas do produto ao mês.
 


Nessa primeira investida no mercado japonês, a Vilma vai exportar misturas de bolo em seis sabores - chocolate, laranja, coco, baunilha, banana e limão - e em embalagens de 400 gramas.
 

 
O novo negócio deve gerar receitas de US$ 350 mil nessa etapa de prospecção de mercado, mas o plano é assegurar contrato de longo prazo, propiciando o incremento futuro do volume exportado. A meta para 2009 é apurar pelo menos US$ 1,3 milhão com as vendas externas.
 

 
Desde 2006, a Vilma busca abrir mercados no exterior para os seus produtos, a partir da perspectiva de demanda crescente por alimentos. O primeiro passo nessa empreitada foi participar do Salão Internacional de Alimentos (Sial) - a principal feira do setor no mundo. No ano passado, também esteve na Fancy Food, em Nova York.
 

 
Com essas iniciativas, a Vilma conseguiu colocar nos Estados Unidos, Inglaterra, Angola e Cabo Verde misturas de bolos, refrescos e achocolatados. Em 2007, as exportações somaram US$ 300 mil.
 

 
Em outubro, a Vilma volta a participar da Sial, que ocorre em Paris, entre os dias 19 e 23, integrando o pavilhão de 710 metros quadrados coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
 

 
"Temos ainda exposição pequena no mercado externo, mas o plano é ampliar o volume exportado e o número de países atendidos", diz Cezar Tavares, vice-presidente de marketing e vendas da Vilma.
 

 
Impulsionado por demanda e preços crescentes, o faturamento da Vilma alcançou R$ 200 milhões no primeiro semestre, uma alta de 20% em relação ao mesmo período de 2007. Para este ano, a previsão é fechar com R$ 400 milhões, 15% mais do que no ano passado.
 

 
Parte do crescimento será derivado da Pirata, fabricante de temperos adquirida pela Vilma que vai propiciar receita de R$ 15 milhões neste semestre. Segundo Tavares, os primeiros produtos com a nova marca devem ser lançados em breve, entre os quais uma linha de massas prontas para pães de queijo temperados. (DJ)
 

 

Veículo: Valor Econômico


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