Cesta básica aumenta 3,9% na região do Grande ABC em agosto

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Em agosto, a cesta básica ficou mais cara para os consumidores do Grande ABC. Com alta de 3,91%, o custo médio da cesta passou de R$ 315,48 para R$ 327,81. Ou seja, sofreu um reajuste de R$ 12,33 no mês. De 34 produtos pesquisados pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), 26 apresentaram alta em seus preços - apenas oito registraram retração.

 

As maiores altas ficaram por conta dos produtos de higiene pessoal (6,38%), alimentos industrializados (5,41%) e limpeza doméstica (3,62%). Entre os itens de higiene pessoal, sofreram incremento nos preços papel primavera branco (+7,72%), sabonete (7,02%) e creme dental (3,97%).

 

No grupo de alimentos, tiveram as maiores elevações cebola (47,24%), arroz agulhinha (+14,39%), frango (+13,88%), pão (+11,73%), carne bovina de segunda (+8,27), farinha de trigo especial (+7,93%) e leite longa vida (+6,65%).

 

Já em limpeza doméstica reagiram os custos de sabão em barra (+9,38%), esponja de aço (+5,38%), detergente (0,94%) e sabão em pó Omo (+0,77%).

 

As baixas foram representadas principalmente pelo grupo dos hortifrutigranjeiros, com recuo de 4,71%. Entre os produtos que baratearam encontram-se: tomate (-29,42%), alface (-16,93%), laranja (-12,32%), feijão carioca (-6,41%) e farinha de mandioca torrada (-5,04%).

 

OFERTA E PROCURA


Segundo os responsáveis pela pesquisa, Joel Diogo de Arruda Guerra e Fábio Vezzá De Benedetto, o quilo do frango ficou mais caro devido à intensa procura pelo produto. "Os aumentos da carne bovina direcionam a população para o consumo alternativo, no caso a carne de frango. A demanda mais aquecida favorece o aumento de preços, e foi isso o que ocorreu".

 

Por outro lado, após sucessivos aumentos, os cortes de primeira (traseiros) e segunda (dianteiros) ficaram mais baratos - registraram queda de 0,24% e 8,27%, respectivamente. "Os valores encontrados para as carnes de segunda quase se equiparam às carnes de primeira. A diferença entre os preços, que em janeiro era de 50%, em agosto caiu para 25%", explica Guerra.

 

O arroz, que em julho estava mais barato devido à estagnação dos negócios, na segunda metade de agosto recuperou a movimentação e os valores se elevaram novamente, assim como em maio e junho.

 

Veículo: Diário do Grande ABC


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