Varejo cresce pelo 3º mês consecutivo

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A maior oferta de emprego e crédito no mercado levou o comércio da Região Metropolitana de São Paulo a registrar em outubro a terceira alta mensal consecutiva no faturamento e o quarto resultado positivo em 2009. É o que indica a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP).

 

O varejo registrou crescimento de 7,6% ante outubro de 2008, período de agravamento da crise financeira mundial. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, a taxa de crescimento do setor foi de 2% ante igual período do ano passado.

 

Os economistas da entidade observam que em outubro houve melhora significativa nas concessões de crédito, acumulando no ano alta de 12,4%, além da massa de rendimentos na região metropolitana ter crescido 2% ante o mesmo período de 2008.

 

A alta mensal do indicador foi puxada pelo setor de Supermercados (14,7%), com grande peso no varejo. De acordo com a entidade, a retomada da venda de bens básicos (como alimentos) foi a responsável pelo crescimento no segmento, que vem desde agosto com o melhor desempenho entre os outros sete setores que compõem a pesquisa. O setor acumula no ano crescimento de 9,2%.

 

Outro setor que registrou crescimento substancial em outubro foi o de Farmácias e Perfumarias, que registrou alta de 9,5% ante o mesmo mês de 2008, acumulando no ano alta de 11,1%.

 

Dos sete segmentos pesquisados pela entidade, o único que apresentou queda no período foi o de Lojas de Material de Construção, com baixa de 4,8% ante o mesmo período de 2008, acumulando recuo anual de 6,8% em comparação aos dez primeiros meses de 2008.

 

PERSPECTIVA. A Fecomércio-SP divulgou também as projeções da entidade para o comércio varejista paulistano em 2010. A perspectiva é de crescimento de 6% no faturamento. No quadro mais otimista, a expectativa chega a 8%. De acordo com a entidade, os bens duráveis também são destaque para o ano que vem. A projeção é de que esses produtos cresçam 8% em 2010 e, em relação aos semiduráveis, a alta prevista para o ano é de 6%.

 


Veículo: Jornal do Commercio - RJ


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