Com crescimento de 7,1% e avanço de eficiência, o modelo de redes e centrais de negócios reforça sua importância para o equilíbrio competitivo e a inovação no setor supermercadista
Nos últimos anos, o modelo de redes e centrais de negó¬cios vem consolidando sua relevância no varejo alimentar. A força do associativismo, alicerçada em ganhos de escala e poder de negociação, sustenta um crescimento contínuo, agora confirmado pela 25ª Pesquisa Ranking de Redes e Associações de Negócios, elaborada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS.
De acordo com o levantamento, o faturamento bruto das redes alcançou R$ 130 bilhões em 2024, ante R$ 121,04 bilhões no ano anterior, uma variação de 7,1% na comparação com 2023. O número de lojas chegou a 4.521 unidades, avanço de 4%, e os check-outs somaram 34.117. A área total de vendas atingiu 3,5 milhões de m², refor¬çando a expansão da base física das redes em todo o País.
O índice de eficiência e produtividade também mostrou evolução: o faturamento bruto por metro quadrado avan¬çou de R$ 27.934 para R$ 37.310. Por sua vez, o faturamento por loja passou de R$ 27,9 bilhões para R$ 28,8 bilhões, cres¬cimento de 3%.
Entre as 30 maiores redes, o fatu¬ramento totalizou R$ 127,84 bilhões, ante R$ 113,3 bilhões no ano ante¬rior. O grupo reúne 4.314 lojas, 33.156 check-outs e 2.192 empresas asso¬ciadas, evidenciando o fortaleci¬mento de um formato cada vez mais decisivo para o equilíbrio competiti¬vo do setor.