Pesquisa elaborada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, apresenta, de forma detalhada, o ranking, o desempenho e a expansão desse modelo, que se fortalece e mostra a importância do associativismo
Nos últimos anos, a força das redes e das associações de negócios tem apresentado um contínuo progresso e uma expansão. A frente de redes/centrais de negócios, um segmento monitorado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) há mais de duas décadas, mostra que o faturamento bruto desse modelo avançou. De acordo com a 24ª Pesquisa Ranking de Redes e Associações de Negócios, elaborada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, o faturamento de 2023 foi de R$ 115,29 bilhões ante montante de R$ 104,69 bilhões apurado no ano anterior. Isso representa uma variação de 10,1% no comparativo entre 2023 versus 2022. Por sua vez, em cinco anos, as redes expandiram seu faturamento em torno de 68%. O número de lojas atingiu 3.867 unidades, com uma variação de 0,9% em relação ao ano anterior.
O número de check-outs também teve crescimento e chegou a 33.136, uma variação de 15% em relação a 2022. Já a área de vendas somou um total de 4,19 milhões de metros quadrados. Quanto ao índice de Eficiência e Produtividade das Redes, o faturamento bruto por metro quadrado ficou em R$ 27.934, um pouco abaixo em relação ao ano anterior (R$ 36.967). Em contrapartida, o faturamento bruto por loja alcançou R$ 27,9 bilhões em 2023 ante R$ 24,2 bilhões em 2022, uma variação de 15%. Já o faturamento total das 30 maiores redes ficou em R$ 113,3 bilhões, com um aumento considerável em relação ao ano anterior, que foi de R$ 60,4 bilhões. O crescimento também foi notado no número de lojas, que atingiu 3.548 unidades, com 31.825 check-outs e com 1.537 empresas associadas. Isso mostra a força do associativismo para o varejo alimentar, um ambiente bastante competitivo.