Comércio eletrônico tem alta de 21% e fatura R$ 4,5 bilhões no Natal

Leia em 2min 40s

As vendas do comércio eletrônico brasileiro no Natal somaram R$ 4,5 bilhões em 2021, uma alta de 21% em relação ao mesmo período de 2020. Foram somados 9,2 milhões de pedidos, um crescimento de 14% em relação ao registrado um ano antes. Os dados são da NielsenIQ Ebit e englobam as vendas de 10 a 24 de dezembro.

 

Segundo o levantamento da NielsenIQ Ebit, o tíquete médio das compras foi 6% maior do que no Natal de um ano atrás, chegando a R$ 489. A categoria de produtos que liderou as compras foi a de moda e acessórios, com 20% dos pedidos. O segmento de casa e decoração ficou com 13% do total de pedidos, enquanto o de eletrodomésticos abocanhou 11%. Em faturamento, os segmentos que mais cresceram foram eletrodomésticos, com alta de 46%; Esporte e lazer, 43%; e brinquedos, 41%. Em número de pedidos, as maiores altas ficaram com eletrônicos, 61%, alimentos e bebidas, 44%, e esporte e lazer, com 37%.

 

Apesar do crescimento, as vendas via internet ainda são uma fração do que é vendido na época do Natal nas lojas físicas das varejistas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), cerca de 123,7 milhões de consumidores foram às compras nesta época natalina. A estimativa é que as vendas dentro dos centros de compras tenham somado R$ 204 bilhões. Ou seja, as vendas do comércio eletrônico são apenas 2,2% desse valor. Entretanto, o montante vendido nos shoppings em 2021 representa um crescimento de 58% em relação a 2020, mas uma queda de 3,5% nas vendas ante 2019.

 

Monteiro pontua que esse crescimento não veio exatamente nos momentos esperados, mas que, no todo, o ano cumpriu com as expectativas. “Havia expectativa de alta na Black Friday, mas o crescimento foi de 5%. No entanto, o mês de novembro terminou com alta de 19% em relação ao mesmo período de 2020. Ou seja, as vendas foram mais espaçadas”, afirmou.

 

Para esse início de ano, ele diz que os tradicionais saldões devem marcar presença como de costume e, mais uma vez, marcarem os dias de maior faturamento do trimestre. Isso porque o primeiro semestre do ano é marcado pela ausência de datas tão apelativas para o comércio.

 

Neste 2022, especificamente, o comércio eletrônico deve ter bases de comparação mais difíceis. Janeiro e fevereiro de 2021 foram meses de crescimento mais intenso das compras online. A comparação, na época, era com os mesmos dois meses de 2020, quando ainda não havia pandemia e, portanto, a penetração das vendas digitais no País ainda era menor.

 

Fonte: Newtrade 


Veja também

Vendas on-line registram maior procura por alimentos no Natal

No geral, e-commerce computou um crescimento menor em relação a 2020 quando o comércio estava fecha...

Veja mais
Expansão inteligente: dados sobre consumo pautam aberturas de lojas

A Geofusion trabalha com uma ferramenta inédita: o Potencial de Consumo Personalizado que facilita a tomada de de...

Veja mais
Rede da Califórnia usa Inteligência Artificial para reduzir perdas em alimentos

Americana Save Mart desenvolve programa que usa tecnologia para otimizar oferta de perecíveis e reduzir perdas e ...

Veja mais
Consumidor prefere compras online com produtos identificados pelo código de barras

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil revela as mudanç...

Veja mais
E-commerce brasileiro tem alta de 21,92% em outubro

O e-commerce brasileiro novamente teve alta no faturamento. Ao comparar os meses de outubro (2021 ante 2020), cresceu 21...

Veja mais
Informações sobre produtos via internet muda o hábito de compras

Quem não expõe no e-commerce e marketplaces pode perder vendas nesta Black Friday. Em pesquisa com 1,2 mil...

Veja mais
Pandemia transforma supermercado online em hábito dos clientes

Um em cada quatro consumidores quer aumentar uso do e-commerce para compras de alimentos para a casa   Não...

Veja mais
Cliente de bom poder aquisitivo compra mais pela internet

Segmentos de alimentos e bebidas são os mais vendidos durante quase dois anos de pandemia   As famí...

Veja mais
Na Black Friday, lista de desejos prioriza chocolate à geladeira

Pesquisa por produtos de menor valor é maior revelam Google, ebit/Nielsen e GfK   Smartphones e notebooks ...

Veja mais