Estado quer garantir preço mínimo para a laranja e para os citros

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O secretário estadual da Agricultura de São Paulo, João Sampaio, encaminhou ao Ministério da Agricultura um ofício pelo qual solicita a criação de uma Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para a laranja e para os citros. O estado é o maior produtor mundial de laranja e de suco, mas enfrenta uma forte concentração na produção da bebida, com quatro grandes processadoras e uma crise crônica entre as companhias e os fornecedores da fruta.

 

"Os produtores pediram uma política de preços mínimos por meio da Faesp [Federação da Agricultura e Pecuária do Estado] e da Associtrus [Associação Brasileira dos Citricultores]. Eu já encaminhei o ofício ao ministro [Reinhold Stephanes] com esse pleito, mas não tive resposta", disse Sampaio.

 

O secretário considerou que o principal problema econômico na citricultura é a questão cambial, já que muitos contratos de compra e venda da fruta e também do suco são feitos na moeda norte-americana.

 

Greening

 

O secretário demonstrou preocupação com os problemas sanitários, especialmente com o greening -principal doença da citricultura e que não tem cura, tendo já dizimado três milhões dos cerca de 200 milhões de plantas cítricas no estado e cujo único controle é a erradicação das árvores doentes.

 

Sampaio revelou que estuda a possibilidade de fazer um mutirão sanitário com a contratação, emergencialmente, de até 100 técnicos agrícolas para fazerem a inspeção de pomares e identificarem plantas doentes. "É bom deixar claro que não será feita a erradicação da planta doente, isso é por conta do citricultor", disse.

 

Por fim, o secretário admitiu que técnicos de sua pasta seguem com problemas para o segundo levantamento da safra paulista de 2008/2009 de citros, com previsão para ser divulgado em meados deste mês.

 

De acordo com Sampaio, das 480 propriedades nas quais o levantamento é feito por meio de uma derriçagem em parte das árvores, com a colheita de todas as frutas, em 85 das indústrias e em sete citricultores independentes, os técnicos foram impedidos de fazer a avaliação.

 

"Como eu enviei cartas aos gerentes das fazendas e não fomos atendidos, encaminhei agora solicitação aos presidentes das empresas. Essas propriedades são fundamentais."

 

Veículo: DCI


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