Transformação Digital é o maior desafio para os supermercadista

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Apesar de reconhecerem a importância dos investimentos em transformação digital para o desenvolvimento dos negócios, os supermercadistas brasileiros ainda enfrentam resistências para apostar na era digital, o que pode comprometer o crescimento das redes. A avaliação é do executivo Silvio Sousa, diretor Comercial da Consinco, maior empresa de desenvolvimento de sistemas de gestão para o varejo e autosserviço alimentar do Brasil, durante painel realizado nesta terça-feira, dia 19, na 53ª edição da Convenção ABRAS, voltado aos líderes supermercadistas de todo o Brasil.

 

Em sua participação, Sousa foi taxativo ao avaliar que o avanço das redes de supermercados depende, sobretudo, de uma estratégia que combine a busca por redução de custos e os investimentos em soluções para ajudar a aproximá-los ainda mais do consumidor digital. “Os supermercadistas hoje têm que enfrentar gigantes do varejo que já nasceram digitais, como a americana Amazon, e que não precisam fazer transformação. As redes que não investirem em novos formatos e resistirem seguir a trajetória para o ambiente digital já estão perdendo espaço no jogo da competição”, avalia Sousa.

 

Para o diretor da Consinco, o atual momento de recuperação econômica do País torna ainda mais desafiadora a tarefa das varejistas, assim como de outras empresas brasileiras, a buscar a transformação digital. “A desvalorização do PIB e a atual crise econômica são fatores que contribuem para potencializar a dificuldade de inserção”, compara Sousa. “Com baixos crescimentos do PIB, o cenário pesa na decisão de investimento, por isso, as empresas precisam escolher bem em quais as soluções tecnológicas devem apostar seus investimentos”, avalia.

 

Investir em aumento de produtividade, com controle mais eficiente de estoque e prevenção de perdas, diz Sousa, ainda é a base para o varejista gerar capital necessário para a transformação digital. Segundo a ABRAS, o setor supermercadista tem registrados taxas de perdas da ordem de 1,82%, o que corresponde a aproximadamente R$ 6,4 bilhões do faturamento bruto do setor. “A produtividade traz resultados que geram caixa e que podem levar a empresa para a transformação digital”, conclui.


Fonte: Assessoria de Comunicação da Consinco

 

 


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