Fruticultura: caqui começa a ganhar espaço em MG

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Há cerca de quatro anos os produtores rurais mineiros começaram a investir em áreas de formação para a fruta.

 

A queda dos preços do caqui e a popularização da fruta aqueceram a produção em Minas Gerais. De acordo com dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a safra de 2007/2008, que terminou em junho, atingiu 9 mil toneladas.

 

A cotação média do caqui variou de R$ 1,56/kg, em março, para R$ 4,30/kg em julho, segundo informações da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa-Minas). Foram comercializados 1,7 milhão de caquis no Estado.

 

De acordo com o coordenador Estadual de Fruticultura da Emater, Deny Sanábio, há quatro anos, os produtores rurais começaram a investir em áreas de formação para a fruta. O caqui, para ser desenvolvido, necessita de três anos para se tornar economicamente viável. A safra de 2007/2008 é o resultado dos cultivos iniciados naquela época.

 

Ainda segundo Sanábio, a região Sul do Estado é a primeira do ranking em produção e respondeu por 7,1 mil toneladas na safra de 2008, com 350 hectares de plantio. A cidade de Turvolândia, com 6 mil toneladas, produziu 20 mil quilos por hectare. A região Central, com plantações de 90 hectares é a segunda produtora e apresentou 1,7 mil toneladas na safra deste ano. A produtividade do município chegou a 18,7 mil quilos por hectare.

 

De acordo com Sanábio, o cultivo de caqui na região Sul do Estado teve início há 30 anos, quando uma cooperativa paulista tinha o objetivo de plantar tomate. Como ela desistiu da cultura por conta das pragas que atacaram as plantações, desenvolveu projetos para o cultivo do caqui.

 

"Naquela época, os produtores perceberam o clima temperado beneficiado pelas regiões montanhosas e chuvosas, fundamentais para o crescimento saudável da fruta", disse.

 

A produção de Minas Gerais direciona 60% de caqui para os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, além de abaster o próprio Estado. Em Barbacena, região Central, há 34 hectares em produção e 10 hectares em formação, com produtos vendidos para a própria região e a outra parte destinada ao Estado do Rio de Janeiro. Já em Antônio Carlos, na mesma região, com 50 hectares e o montante de 90 toneladas na safra de 2007/2008, a produção de caqui vem da agricultura familiar.

 

Veículo: Diário do Comércio - BH


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