Índice de preços sobe 1,10% sob pressão de transportes e alimentos

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 1,10% até a quadrissemana finalizada em 22 de janeiro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado foi superior à taxa de 0,78% registrada pelo IPC-S anterior, de até 15 de janeiro. Das sete classes de despesas usadas para cálculo do índice, seis apresentaram aceleração de preços entre a segunda e a terceira quadrissemana de janeiro.

 

Entre as principais contribuições para a alta do IPC-S estão: Alimentação (de 1,14% para 1,65%), Transportes (de 1,63% para 2,59%) e Educação, Leitura e Recreação (de 1,28% para 2,00%). Segundo a FGV, em cada uma destas classes de despesa pesou a aceleração de preços em frutas (de 2,41% para 4,52%), ônibus urbano (de 3,24% para 5,26%) e cursos formais (de 2,14% para 3,73%), respectivamente.

 

Outras três classes também mostraram aceleração de preços, ajudando na formação da taxa positiva do IPC-S. É o caso de Habitação (de 0,22% para 0,25%), Despesas Diversas (de 0,24% para 0,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,31%). Apenas uma classe de despesa apresentou desaceleração de preços, entre a segunda e a terceira quadrissemana de janeiro. É o caso de Vestuário (de 0,77% para 0,48%).

 

Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas foram: tarifa de ônibus urbano (alta de 5,26%), manga (49,54%) e gasolina (1,70%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram cebola (baixa de 14,97%), tomate (queda de 8,76%) e limão (recuo de 20,33%).

 

Álcool

 

O preço médio do álcool combustível apresentou mais um movimento de aceleração no levantamento realizado pela FGV na média das sete capitais do País que fazem parte da coleta da instituição - São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Na terceira quadrissemana do mês, o valor do combustível subiu 9,28% ante alta de 5,95% observado na pesquisa da segunda quadrissemana. Quanto à gasolina, o preço médio do combustível avançou 1,70% ante 0,92% e, segundo a FGV, trouxe um impacto maior do que o do álcool na composição da taxa geral.

 

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 1,10% até a quadrissemana finalizada em 22 de janeiro, ante 0,78% no período anterior.

 

 

Veículo: DCI


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