O Brasil encerrou 2007 com um rebanho bovino de 199,8 milhões de cabeças, 3% menos que no ano anterior, segundo o estudo "Produção da Pecuária Municipal" divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda que muitos analistas, pecuaristas e frigoríficos ainda acreditem que o número é menor, a tendência de queda confirma uma redução estrutural, motivada por baixos preços no passado recente, que ainda deve levar ao menos dois anos para ser revertida.
Conforme o levantamento, 69,6 milhões de cabeças do rebanho total estimado estavam localizadas na Amazônia Legal em 31 de dezembro de 2007, o que preocupa os ambientalistas. Mas pelo menos é um número mais baixo que o apurado no último dia de 2005 (73,1 milhões), último dado disponível para comparação.
Outra confirmação foi o aumento de frangos e outros galináceos no país do fim de 2006 para o fim do ano passado. No caso do grupo formado por galos, frangas, frangas e pintos, o IBGE calculou 930 milhões de cabeças em dezembro de 2007, 13,4% mais. Já o número de galinhas subiu 3,1%, para 197,6 milhões de cabeças.
Os suínos, cuja carne também é destaque nas exportações do país (como as carnes bovina e de frango), o efetivo estimado pelo IBGE no fim de 2007 chegava a 35,9 milhões de cabeças, 2,2% acima do total do fim de 2006.
Nos bovinos, a região Centro-Oeste agrupa a maior parte do rebanho; nos suínos e nos frangos, a região Sul é o grande pólo.
Veículo: Valor Econômico