No Brasil, esforço reúne lançamentos e lojas próprias

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Se a recente ênfase da Hewlett-Packard (HP) no mercado de computadores pessoais está mudando a face da companhia em todo o mundo, não seria exagero dizer que o Brasil é um dos mercados onde as modificações são mais flagrantes. Por um motivo: durante muito tempo, a HP permaneceu praticamente fora desse segmento no país. O consumidor encontrava impressoras e calculadoras da marca no varejo, mas nada de computadores. 

 

Nos últimos quatro anos, porém, desde que passou a enfatizar o segmento, a companhia conseguiu dar uma guinada estratégica. As vendas para o consumidor final, que representavam de 30% a 40% do faturamento total com PCs, passou a responder pela principal fatia dos negócios da divisão no país, com uma participação de 60%. 

 

Em setembro, a companhia lançou de uma vez 22 produtos no Brasil, incluindo 15 notebooks e 6 micros de mesa, na maior renovação dos últimos tempos. 

 

A companhia voltou à carga em dezembro, com uma novidade na área de distribuição: a abertura de lojas da marca. O projeto das chamadas "HP Stores" prevê estabelecer 50 pontos-de-venda no país até o fim de 2009. O modelo foi testado inicialmente na Colômbia e mais tarde adotado na Argentina, antes de chegar ao Brasil. 

 

As lojas vão vender exclusivamente produtos HP, com exceção de linhas nas quais a companhia não tem itens semelhante. Sob o modelo, as lojas serão abertas e administradas por terceiros, que receberão apoio da companhia para iniciar o negócio. Além disso, a HP também pretende reforçar os pontos-de-venda existentes dentro de redes varejistas como Saraiva e Fast Shop. Há 40 espaços em funcionamento e o plano é criar mais 35 até março. 

 

Todo esse esforço está sob novas mãos. O executivo Cláudio Raupp assumiu recentemente o cargo de vice-presidente do grupo de computação pessoal da HP no país. Ele substituiu o colombiano Juan Jimenez, que depois de dois anos na posição voltou a seu país de origem para assumir o comando da divisão de pequenas e médias empresas da HP na América Latina. 

 

No Brasil, a HP enfrenta competidores globais, como Dell e Sony, além de fabricantes nacionais, como a Positivo Informática. A previsão da consultoria IDC é de que as vendas de computadores no país vão crescer 10% em 2009, abaixo da projeção original, de 18%. 

 

Veículo: Valor Econômico


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