Site de compras coletivas planeja triplicar clientes

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Embalado pela popularização do acesso aos sites de compras coletivas no Brasil, assim como já acontece nos Estados Unidos, o ClickOn pretende chegar ao fim do ano com 1 milhão de usuários no país, número três vezes superior aos 320 mil cadastrados hoje. No mesmo período, o volume acumulado de 120 ofertas deve pular para mil, conforme previsão do diretor-presidente da empresa, Marcelo Macedo.

 

"Nossos segmentos principais de atuação são restaurantes, entretenimento e bem-estar", afirma o empresário, que criou o site em abril, em São Paulo, com os sócios Paulo Humberg e os alemães Oliver Jung e Klaus Hommels (investidor do Skype e do Facebook). Desde então, o ClickOn se estabeleceu também em Curitiba, Salvador, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, e amanhã começa a operar no Rio de Janeiro.

 

O plano de Macedo é chegar ao fim do ano com uma cobertura de 18 a 20 cidades brasileiras, com possibilidade de atingir praças de porte médio no interior de alguns Estados, como Caxias do Sul (RS), Joinville (SC) ou Maringá (PR). A empresa detém participação de 39% sobre o volume de vendas do segmento, formado por cerca de 12 sites especializados no país, segundo o executivo. O valor total não foi informado.

 

No modelo de compras coletivas, a venda dos produtos e serviços só é efetivada se um número determinado de usuários - em geral conectados pelas redes sociais na internet - fecha o negócio. Segundo Macedo, somente quando a operação é efetivada o ClickOn lança o valor correspondente no cartão de crédito do cliente, que imprime um cupom para apresentar na loja, no restaurante ou no acesso ao espetáculo adquirido.

 

Com a escala de negócios ampliada, os comerciantes e prestadores de serviços que vendem no ClickOn podem oferecer descontos de até 80% nos preços, diz Macedo. As ofertas são únicas e permanecem disponíveis no site por períodos de 24 a 48 horas. Ontem, em Porto Alegre, um banho numa loja de animais da cidade podia ser agendado por R$ 14,70, ante o preço de tabela de R$ 35.

 

A ClickOn é remunerada com um percentual sobre as vendas dos parceiros, que fecham contratos com o site para cada oferta. "É um modelo barato e seguro para o vendedor", diz o empresário, sem revelar o faturamento. A empresa conta com equipe própria de 48 pessoas, sendo 22 representantes comerciais que oferecem a plataforma de negócios na área de atuação.
 

 

Veículo: Valor Econômico


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