Karambi aproveita a alta dos alimentos

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Em 2007, a Karambi Alimentos Ltda. investiu R$ 500 mil na diversificação da linha de embalagens. Com o aporte, a empresa, detentora da marca Colonial de derivados de tomate, esperava aumentar o faturamento em 15% deste ano. Entretanto, somente no primeiro semestre o incremento foi de 35%.

 

De acordo com o diretor Comercial da empresa, João Vidigal, o aumento foi resultado de algumas mudanças promovidas pelo setor, e não do aporte. "Muitas empresas reposicionaram suas marcas e nós decidimos iniciar as operações da linha de embalagens apenas no final deste ano", explicou.

 

Outro fator que contribuiu para a expansão, segundo ele, foi a alta no preço dos alimentos. Vidigal explicou que com o encarecimento do arroz e do feijão, principalmente, várias famílias optaram pelo macarrão. "Com o aumento no consumo de macarrão, que é um alimento fácil de ser preparado e mais barato que os demais, a venda de molhos de tomate aumentou".

 

A fábrica de 6 mil metros quadrados, localizada em Itacarambi, no Norte de Minas, processa, anualmente, 26 mil toneladas de tomate. O clima seco da região privilegia o cultivo do fruto. O diretor Comercial comentou que parte é cultivada pela própria empresa. O restante é produzido por cerca de 40 agricultores locais, que recebem as mudas pré-cultivadas.

 

Ele informou que o processo de produção do tomate industrial é diferente do de mesa. Para otimizar a cultura, as técnicas são pesquisadas antes do plantio, que rende cerca de 100 toneladas por hectare. O índice, de acordo com o dirigente, é superior ao da Califórnia, nos Estados Unidos, responsável por metade da produção industrial do mundo. "A Califórnia produz, em média, 85 toneladas por hectare", destacou. Para alcançar este resultado, aproximadamente mil espécies foram testadas pela Karambi Alimentos.

 

Os estudos - que envolvem análise de solo, de sementes e de mudas - equivalem a 5% do valor do fruto. As análises são realizadas durante todo o ano. De acordo com Vidigal, 60% da produção permanecem em Minas Gerais e 15% são destinados à Bahia. O restante é pulverizado nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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