Dia do Café: Brasil é o segundo maior consumidor do mundo

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País perde somente para os Estados UnidosConsumo chegou a 21,3 milhões de sacas em 2022, segundo a ABIC

 

Foram consumidas 21,3 milhões de sacas entre 2021 e 2022, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Apesar da leve queda de 1,01% em relação ao período anterior, os brasileiros continuam consumindo café e seguindo seu ritmo. Tanto que o Brasil mantém a segunda posição de maior consumidor de café do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

 

O faturamento das indústrias teve um aumento de 54,6% se comparado a 2021, justificado pela valorização de preço da matéria-prima, mais de 120%, o que impactou no custo da indústria, ocasionando o repasse do valor ao varejo, parte deste aumento. Estima-se que a leve queda de consumo foi influência pelo aumento do preço nas prateleiras.

 

Vendas no varejo

 

As vendas de café aumentam nos meses mais frios e retraem no verão, onde ocorrem menores volumes de venda. As vendas de café no atacarejo apresentaram um ticket médio maior que a média do pequeno e grande varejo, sendo que o cash & carry registrou um aumento de 20,77%.

 

Segundo a ABIC, o faturamento do café tradicional/extraforte foi de 72% do total, seguido do café em cápsulas com 14,8%. Este aumento das vendas de café por cápsulas se deve ao aumento da demanda pela bebida por café de preparos práticos.

 

“Durante a pandemia, houve um aumento significativo de consumo de café nas residências, por causa do trabalho remoto. Com isso, o consumidor final acabou conhecendo novas tecnologias e métodos, adquirindo máquinas para preparar em casa ou escolhendo cafés de melhor qualidade”, explica Claudecir Aparecido Franzini, gerente de mercearia doce do Covabra Supermercados. Somente as cápsulas de café tiveram um aumento de 21% entre 2019 e 2022 na rede de supermercados. Os cafés práticos também geraram crescimento nas vendas da rede. O cappuccino teve 47% de incremento e o café expresso 31%.

 

Com cada vez mais acesso à informação sobre tipos de torras e grãos, o mercado de cafés superior, gourmet e especiais também tem crescido e recebido um investimento especial. “Essas linhas tinham o preço muito elevado e, por isso, não eram acessíveis à maioria dos consumidores. Com o reposicionamento de preços, esses produtos ficaram mais próximos do consumidor, gerando um aumento na procura”, relata Franzini. De 2019 para 2020, primeiro ano da pandemia, o Covabra teve um aumento de 19% nas vendas da categoria de cafés superior, gourmet e especiais, acumulando 8% de crescimento em 2022, comparado com 2019.

 

 A classificação do café é feita por entidades como a Associação Brasileira de Café (ABIC) e SCA (Specialty Coffee Association). Para definir a categoria de cada café, são analisados diversos fatores, como torra, amargor, aroma, sabor, entre outros. Na ABIC, a classificação é do tradicional/extraforte até o gourmet, conforme a nota recebida na avaliação.

 

Redaçã SuperHiper 


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