Inflação no varejo perde o fôlego

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A inflação no varejo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) continuou a apresentar desaceleração em abril. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, das sete capitais usadas para cálculo do IPC-S, quatro apresentaram elevação de preços menos intensa, na passagem da terceira prévia de abril do indicador, medida até 22 de abril, para o dado fechado do mês passado, apurado até 30 de abril.

 

Na cidade de São Paulo, o IPC-S subiu 0,5% no dado fechado de abril, após avançar 0,74% na terceira leitura do mês passado do indicador. Além de São Paulo, houve desaceleração de preços em Porto Alegre (de 0,66% para 0,52%), Brasília (de 0,14% para 0,05%) e Rio de Janeiro (de 0,31% para 0,29%). As outras três capitais pesquisadas apresentaram aceleração de preços, no mesmo período. Em Recife, o índice passou de 0,63% para 0,66%, em Salvador,de 0,34% para 0,4%, e Belo Horizonte, de 0,79% para 0,8%.

 

Embora todas as cidades contribuam para a formação da taxa do IPC-S, a inflação na capital paulista é a de maior peso no cálculo do índice total. O resultado completo também registrou desaceleração, de 0,58% para 0,47%, entre a terceira e a quarta leituras de abril, conforme anunciado pela FGV.

 

FIPE. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) projeta taxa inflação no município de São Paulo de 0,3% para o mês de maio. A perspectiva para o Índice de preços ao Consumidor (IPC), anunciada ontem pela entidade, mostra a manutenção das baixas taxas de inflação verificadas nos últimos meses. "A inflação só não vai desacelerar em razão do cigarro", afirmou Antonio Evaldo Comune, coordenador do indicador, se referindo à forte pressão que este ítem tem feito sobre a inflação na cidade. Na passagem de março para abril, o preço dos cigarros saiu de uma alta de 1,56% para um salto de 13,41%.

 

Veículo: Jornal do Commercio - RJ


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