Varejo mira loja conectada para aumentar as vendas

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Tablet, rede social e vitrine inteligente são tática para fisgar consumidor


Tablets, vendas em redes sociais, lojas inteligentes e comércio móvel (smartphones) começam a se consolidar como ferramentas de competitividade para o varejo mundial.

A integração de lojas on-line com os produtos expostos nas gôndolas já é vista como alternativa para aumentar as vendas, especialmente em mercados como os EUA, que enfrentam os efeitos da crise.

"A integração de tecnologias é uma forma de fazer o varejo físico mostrar que se modernizou e fisgar o comprador onde ele estiver", diz Zia Wigder, da consultoria Forrester Research.

O tablet virou o assistente de compras. A marca Guess, de vestuário, por exemplo, usa iPads em 300 lojas para consultar os produtos em estoque e até sugerir combinações de peças.

As americanas Ralph Lauren e Dressbarn criaram lojas com vitrines inteligentes, sensíveis ao toque. Por elas é possível acessar as coleções da marca e comprar peças sem entrar no local.

As redes sociais também são uma forma de "cercar" o consumidor no ambiente onde estão os amigos e oferecer produtos complementares à loja virtual.

BRASILEIRAS INOVAM

Diante da inspiração global, redes brasileiras também começam a se movimentar.

O Magazine Luiza implanta neste semestre tablets como auxílio para vendas em lojas de São Paulo e Franca, no interior paulista, onde fica a sede da empresa.

O Pão de Açúcar fará um projeto para atender e reconhecer o comprador onde ele estiver, seja em lojas físicas, seja via celulares e tablets, em uma estratégia batizada de "Consumidor 360 Graus".

São empresas como essas que movimentarão US$ 145 bilhões (R$ 252 bilhões) em tecnologia no país no ano.

De olho no potencial desse mercado, fornecedores de sistemas ampliam a presença no país. A alemã SAP, de software de gestão, já apresenta projetos-piloto que permitem monitoramento em tempo real de promoções, estoques e produtos que encalham nas prateleiras para intervenção imediata do lojista.

Provadores virtuais também estão na mira do varejo brasileiro e já podem ser implantados por menos de US$ 1.000, com o uso do videogame Kinect da Microsoft -que reproduz na tela movimentos do corpo via sensores- e permite a interação com as roupas reais.


Veículo: Folha de S.Paulo


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