Mundo virtual iguala empresas

Leia em 2min 10s

Com a internet grandes e pequenas empresas ficaram muito parecidas quando o assunto é atrair o cliente para as compras. A diferença não é mais o poder econômico do marketing, mas o poder de agilidade, criatividade e capacidade de conexão com o público-alvo, acredita o consultor em marketing do Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae -SP), Marcelo Sinelli.
 
A pesquisa Monitor Evolution, do  Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), mostra que o crescimento da receita da internet foi de 71%, com R$ 3,1 bilhões em 2010 e R$ 5,4 bilhões no ano passado. A participação da mídia virtual no bolo publicitário subiu de 4% para 6% no período. O gasto com publicidade em todas as mídias totalizou R$ 88,3 bilhões, em 2011.
 
Para Leandro Kenski, diretor executivo da Media Factory, agência especializada em marketing digital, a vantagem competitiva que a rede mundial oferece supera todos os investimentos. "Com certeza, a empresa que não estiver conectada a algum site, blog ou rede social perderá mercado em um futuro próximo. Nos Estados Unidos, a mídia online já pegou uma grande parte da fatia de todo o mercado publicitário. No Brasil, nos próximos anos, muito da mídia local migrará para a internet", profetiza.
 
Kenski avalia que as pequenas empresas, muitas vezes excluídas do mercado publicitário tradicional, têm a grande chance de aumentar o bolo de participação nas mídias digitais. "Hoje o sistema de e-mail marketing é uma ferramenta simples, barata e uma forma inteligente de atrair o cliente. Uma tecnologia que não necessita de grande conhecimento e tem sua eficácia comprovada", afirma.
 
Outra ferramenta usada na internet para publicidade e marketing são as redes sociais. O Brasil, segundo o site especializado IDG Now!, fechou 2011 como o quarto país em número de usuários ativos no Facebook, além de ter registrado o maior aumento no período, 300%. Subiu de 8,8 milhões para 35 milhões de usuários.
 
Para Sinelli, do Sebrae, as redes sociais – Facebook, Twitter, Foursquare, LinkedIn, Youtube, entre outros – podem ser uma porta de entrada para quem quer uma publicidade praticamente gratuita e com efeito viral. Mas as empresas precisam ficar atentas à agilidade de atendimento. "É um ótimo canal de comunicação, mas é preciso dispor de um tempo para responder aos usuários e ter o que chamamos no marketing de good will, ou boa vontade, que cria uma imagem de receptividade da empresa às críticas e sugestões. Toda a empresa tem um dia de bola fora. É preciso corrigir o erro e explicar ao usuário o que aconteceu", diz o especialista.



Veículo: Diário do Comércio - SP


Veja também

Blog de moda é novo canal de venda

A repercussão dos blogs de moda e beleza tem transformado blogueiras em formadoras de opinião e suas p&aac...

Veja mais
Mexicanos assumem o controle da Net

Após aprovação prévia da Anatel, grupo de Carlos Slim será o controlador da lí...

Veja mais
UOL e Microsoft fecham acordo na 'nuvem'

O UOL Host, empresa de hospedagem e serviços do UOL, fechou acordo com a Microsoft e vai oferecer em seu site, a ...

Veja mais
Softwares ajudam companhias a monitorar acionistas

A redução no volume financeiro gerado com ofertas públicas inicias (IPOs) de ações fe...

Veja mais
Cliente fiel nas redes

Não é novidade que o Brasil é o país que mais cresce mundialmente no uso de redes sociais, c...

Veja mais
Empresas despertam para a inovação

Pesquisa do Iedi mostra que mais de 70% das grandes companhias brasileiras querem ser líderes em tecnologia nos p...

Veja mais
BB, Bradesco, Caixa e Santander passarão a competir com TecBan

Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF) e Santander estão em negociaçõe...

Veja mais
Consumidores mais conectados

Pesquisa com pessoas de 31 países aponta que o volume de compras online já supera lojas físicas em ...

Veja mais
Dell muda o perfil para ir além do PC

A fabricante americana de computadores Dell, que revolucionou o mercado com seu sistema de venda direta e já foi ...

Veja mais