Supermercados agradecem a Bolsonaro e pedem limite ao Procon

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Segundo o presidente da Abras, Paulo Guedes lhe disse que o varejo de alimentos e o agro mantiveram Brasil vivo na pandemia


Em meio à escalada inflacionária que atinge os alimentos e corrói as margens do setor, o presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Galassi, fez elogios e agradecimentos ao presidente Jair Bolsonaro em evento nesta segunda-feira (16).


"Os desafios são enormes, mas temos muito que agradecer. Em especial ao presidente Bolsonaro e ao Congresso Nacional pelo Auxílio Brasil, que dobrou a renda dos mais necessitados, pela redução dos impostos com a redução do IPI, e pela redução das taxas de importação dos itens da cesta básica. E pela recente liminar que iguala os preços dos impostos do diesel nos estados", disse Galassi em seu discurso de abertura do Apas Show, evento da Associação Paulista de Supermercados.


Na mesma fala, Galassi reconheceu a crise econômica, inflação, alta dos juros e vulnerabilidade da população, mas ressalvou que o cenário é agravado por fenômenos mundiais, como pandemia e Guerra da Ucrânia.


O presidente da Abras também afirmou que é urgente limitar as multas aplicadas pelo Procon por infração ao consumidor. O assunto é discutido em projeto de lei do deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), que está em tramitação na Câmara.


Ainda pediu redução das taxas dos meios eletrônicos de pagamento, especialmente da Mastercard, e dos vouchers de alimentação.


Galassi encerrou seu discurso relatando que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, lhe disse que os supermercados e a agricultura mantiveram o Brasil vivo durante a pandemia.


A fala do representante dos supermercados aconteceu no evento em que Bolsonaro ironizou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e disse que as eleições podem ser conturbadas.


Procurada pelo Painel S.A., a Apas não se pronunciou sobre as falas de Bolsonaro no evento do setor.
Em nota, a Abras afirma que "defende a democracia, apoia o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, solidária e fraterna, por meio de instituições fortalecidas. Entende ainda que o processo democrático deve ser garantido a partir de eleições livres, limpas e transparentes, como garante a Constituição do país."


Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins


Fonte: Folha de São Paulo 

 


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