Setor de papelaria realiza feira em BH

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Fenapel acontece entre os dias 17 e 20 de setembro no Expominas e prevê movimentar R$ 20 milhões.

 

A segunda edição da Feira Nacional de Papelaria, Escritório, Informática e Livraria (Fenapel), que acontece em Belo Horizonte entre os dias 17 e 20 de setembro, prevê movimentar R$ 20 milhões. O valor é 70% superior ao registrado em 2007, ano em que os negócios realizados em decorrência do evento renderam cerca de R$ 12 milhões. A feira acontecerá no Centro de Feiras e Exposições George Norman Kutova (Expominas), no bairro Nova Gameleira, região Oeste da Capital, e ocupará área 116% maior do que na última edição.

 

De acordo com o diretor da L&C Eventos, empresa organizadora da Fenapel, Luiz André Chiatti, a aposta no incremento da receita gerada é baseada no bom momento por que atravessa a economia. Segundo ele, a expansão do emprego e da renda no Estado são fatores que alavancam o setor. "Aproximadamente 60% do material escolar e de papelaria que circulam no Brasil passam por Minas Gerais, pois os maiores atacadistas do Brasil estão no Estado", afirmou. Ele explicou que as pequenas papelarias não compram direto dos fabricantes, recorrendo aos atacadistas.

 

Outro fator que impulsionará o faturamento dos expositores, conforme ressaltou o dirigente, é o aumento da área ocupada pela feira, ampliada em 116%. Na Serraria Souza Pinto o evento era realizado em 2,5 mil metros quadrados. Com a mudança para o Expominas serão utilizados 5,4 mil metros quadrados. A expansão é decorrente da demanda dos expositores por espaços, além da participação de novas empresas na edição de 2008. "Muitos expositores reservaram um espaço maior este ano. Além disso, o número de participantes dobrou. Ano passado foram 40, este ano são 80", constatou. O público está estimado em 8 mil pessoas, o dobro da edição anterior.

 

Perfil - A Fenapel é voltada para empresários do setor e interessados em novidades da área, como professores e diretores de escolas que estão em fase de montagem da lista escolar de 2009. As mais expressivas empresas do setor, entre distribuidores de livraria e papelaria, fabricantes e fornecedores de material escolar e informática, além de mobiliário, brinquedos e gifts, já confirmaram participação na Fenapel.

 

Além da feira de negócios, profissionais da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH) irão ministrar cursos e palestras gratuitas de técnicas de vendas e atendimento ao cliente, voltados principalmente para balconistas e atendentes em geral, visando melhor qualificação profissional dos trabalhadores do setor.

 

Na avaliação de Chiatti, é fundamental que os empresários levem os funcionários ao evento. "Muitos empresários não têm condições de deslocar os funcionários à feira nacional, que é realizada em São Paulo. A Fenapel é uma feira regional com os mesmos propósitos da nacional e tão rica quanto".

 

De acordo com ele, a qualificação dos atendentes pode melhorar significativamente o faturamento das empresas do segmento. "Na primeira edição percebemos que vários empresários visitaram o evento acompanhados de um vendedor da loja. O vendedor tem contato direto com o cliente no dia-a-dia e conhece melhor os gostos do público que atende. Quando capacitado, ele é capaz de auxiliar o empresário em diversos aspectos", completou.

 

Mercado - No Brasil, esse mercado movimenta quase R$ 4 bilhões ao ano. Do total, os itens de papelaria respondem por 77% do faturamento. Os 23% restantes correspondem às vendas de livros, conforme estimativa realizada pelo Instituto Direkt com base em dados da Câmara Brasileira do Livro.

 

Em Minas Gerais, o setor é composto, principalmente, por microempresas. No Estado, 87,74% das papelarias têm até quatro vínculos ativos. "São empresas essencialmente familiares, onde mãe, pai e filhos fazem todo o serviço", explica o diretor da Câmara Setorial de Papelarias e afins da CDL-BH, Marco Antônio Gaspar. No que diz respeito à escolaridade, a maioria (51,76%) possui até o segundo grau completo. Os trabalhadores do setor trabalham em média 41,5 horas por semana, sendo que a grande maioria (87,28%) ganha três salários mínimos ou menos. A média não ultrapassa 1,5 salários mínimos.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG


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