Após chuva, associação prevê faltas pontuais de frutas, verduras e legumes em SP; varejo fala em queda de 20% nas vendas

Leia em 1min 40s

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) afirmou na quarta-feira (12) que não há risco de desabastecimento no estado, após as chuvas que atingiram a Grande São Paulo na segunda-feira (11), mas que pode haver faltas pontuais de frutas, verduras, legumes e itens de consumo mais rápido e menos durável.

"Não há risco de desabastecimento uma vez que o CEAGESP voltou a funcionar ontem [quarta-feira]. Pode acontecer faltas pontuais de mercadorias, principalmente de FLV (frutas, verduras e legumes, itens de consumo mais rápido e menos durável). Um aumento de preço pode ser pontual, mas não deve acontecer devido à chuva porque a mesma não afetou a cadeia de produção, apenas a distribuição", diz a nota.

Segundo a associação, as enchentes também afetaram o faturamento dos supermercados, causando prejuízo de 20% em relação ao esperado para o dia. A porcentagem equivale a aproximadamente R$ 31 milhões que deixaram de circular nas lojas da Baixada Santista e da região metropolitana, as áreas mais afetadas.

A Apas esclarece que o prejuízo no faturamento não está relacionado necessariamente à falta de abastecimento de produtos, mas também e principalmente ao que deixou de ser vendido por conta da redução do consumo na data.

Pelo mesmo motivo, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) avalia o movimento de vendas do varejo só na capital teve queda de 20% em comparação com a segunda-feira anterior (3). A associação acrescenta que o levantamento destaca apenas a falta de vendas, sem contar os danos físicos nos estabelecimentos.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) estima que o prejuízo em decorrência da inundação após as fortes chuvas que atingiram São Paulo tenha sido de R$ 24 milhões. Sete mil toneladas de alimentos foram descartadas.

Na segunda-feira, o funcionamento foi interrompido no entreposto, o maior da América Latina, que fica na Vila Leopoldina, Zona Oeste, e retomou as atividades nesta quarta-feira. O presidente da empresa, Johnni Hunter Nogueira, afirmou que 7 mil toneladas de alimentos foram perdidas.   

 

Fonte: G1        


Veja também

ASSERJ apresenta o futuro do varejo em evento online e gratuito

O que prever para o futuro do varejo? Um novo cenário nas relações de consumo vem se desenhando nos...

Veja mais
Preço da carne bovina poderia diminuir, defendem supermercadistas

Com a suspensão da compra de carne bovina brasileira pela China a partir do mês de setembro, a exporta&cced...

Veja mais
Acats promove Encontro de Negócios em modelo híbrido para aproximar supermercadistas e fornecedores

A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) vai promover nestes dias 19 e 20 de outubro um evento in...

Veja mais
Vendas positivas nos supermercados catarinenses em julho

As vendas do setor supermercadista catarinense registraram um resultado positivo em julho de 4,50% em relaç&atild...

Veja mais
Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, é nomeado Embaixador de Turismo do Rio de Janeiro

O presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiróz, foi n...

Veja mais
Supermercados paulistas criam 7.680 postos de trabalho no primeiro semestre

O setor supermercadista do Estado de São Paulo criou 7.680 postos de trabalho entre os meses de janeiro a junho, ...

Veja mais
Faturamento dos supermercados paulistas cai mais de 10% no 1º semestre

O faturamento real dos supermercados no Estado de São Paulo apresentou queda de 10,2% no acumulado de janeiro a j...

Veja mais
Supermercados mineiros acumulam crescimento de 3,88% no 1º semestre

No primeiro semestre de 2021, os supermercados mineiros acumulam crescimento de 3,88% nas vendas. É o que revela ...

Veja mais
33a. Exposuper fica para junho de 2022

  A 33ª. edição da Exposuper - Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermerc...

Veja mais