Custo de vida na capital tem alta de 0,53%

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O custo de vida na cidade de São Paulo subiu 0,53% em outubro, segundo levantamento divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

A elevação foi 0,26 ponto percentual maior do que os 0,27% verificados em setembro. O aumento foi puxado pelos gastos com transporte, saúde e habitação.

 

A elevação dos preços do álcool em 12,87% e da gasolina em 1 41% foi apontada pelo Dieese como os principais responsáveis pela alta de 1,59% nas despesas relativas a transporte. Segundo a pesquisa, o aumento de 0,59% nos custos com despesas de saúde estão relacionadas aos reajustes de 0,80% para os serviços de assistência médica e de 0,93% nos seguros e convênios.

 

Os itens locação e condomínio, com elevação de 0,92% e 1,52% respectivamente, contribuíram, de acordo com o Dieese, para a alta de 0,62% na taxa relativa a habitação. O reajuste de 2,18% na taxa de água/esgoto também teve impacto no crescimento dos custos com habitação. Ainda segundo o Dieese, o custo de vida teve aumento de 3,89% no acumulado desde novembro de 2008, impulsionado, principalmente, por despesas pessoais com elevação de 11,38%, educação e leitura com incremento de 7,55% e habitação com alta de 5,47%.

 

Varejo

 

Impulsionadas pelo aumento de prazo no crediário e pelas ofertas com base na desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) as consultas ao SCPC (crediário) cresceram 5% no decorrer do mês de outubro, em comparação com o mês anterior. As consultas ao SCPC/Cheque (vendas à vista de pequenos valores) saltaram mais 15,6% impulsionadas pelo Dia das Crianças.

 

Na comparação anual, o SCPC (outubro de 2009/outubro 2008) apresenta ainda pequena queda de - 3,6%, enquanto o SCPC/Cheque registra uma alta de + 3,9%, mostrando que na média geral de consulta dos dois sistemas já existe uma estabilidade com ligeira propensão a alta.

 

Os registros recebidos (carnês que entraram para o cadastro) em outubro, em comparação com outubro de 2008 apresentam praticamente estabilidade com alta de + 0,2%. Os registros cancelados (carnês que saíram do cadastro) mostram alta de + 6,7% beneficiados pela melhoria das condições de crédito e pelo desejo dos consumidores de voltarem às compras nos próximos meses.

 


Veículo: DCI


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