IPC-S tem alta de 0,48% com aumento no grupo alimentação

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O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da quadrissemana terminada em 15 de maio subiu 0,48%, após avançar 0,57% no índice anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Das sete classes de despesa usadas para calcular o índice, três apresentaram taxas de inflação menos intensas: Alimentação (de 0,61% para 0,11%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,10% para 0,95%); e Transportes (de -0,13% para -0,14%).

 

Para cada um destes grupos é possível destacar a movimentação de preços, respectivamente, em frutas que apresentaram uma retração mais forte, de 0,82% para 3,97%, medicamentos em geral que caíram de 3,59% para 3,50% e em automóvel novo com valores negativos de 0,23% para 0,68%.

 

As outras classes de despesa apresentaram aceleração de preços mais fraca, como: Habitação (de 0,39% para 0,53%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,09% para -0,04%); Vestuário (de 0,48% para 0,58%); e Despesas Diversas (de 3,53% para 3,97%).

 

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, no âmbito do IPC-S a FGV informou que as mais significativas altas de preço no varejo foram apuradas em cigarro (12,28%); batata-inglesa (20,02%); e leite tipo longa vida (8,38%).

 

Já as mais significativas quedas de preços foram registradas em gasolina (-0,78%); manga (-10,45%): e papaia (-4,88%).

 

Para o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, o indicador confirmou a desaceleração esperada por ele após o repique registrado na primeira medição. Ele disse que o quadro apresentado atualmente pelo índice sinaliza novamente a possibilidade de a inflação caminhar para uma taxa no nível de 0,30% no fechamento do mês. "O índice já deu uma boa desacelerada na metade de maio. Até o final do mês, deve seguir nesta tendência e ficar próximo daquele nível em torno de 0,30% que já esperávamos", avaliou.

 

Entre a primeira e a segunda quadrissemanas de maio, a taxa do grupo passou de 0,61% para 0,11%. "Este movimento foi motivado principalmente por Frutas e Hortaliças e Legumes", disse.

 

A desaceleração nos alimentos tende a continuar ajudando a conter a inflação por mais tempo.

 

Veículo: DCI


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