Negócios da Supremo cresceram 20%

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Para 2009, apesar das incertezas sobre o cenário econômico, processadora de carnes mantém o otimismo.


 
A Supremo Indústria e Comércio de Alimentos, empresa mineira especializada no processamento e comercialização de carnes, com unidades fabris em Ibirité (região Central), Santa Vitória (Triângulo Mineiro), Carlos Chagas (Vale do Jequitinhonha) e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estima fechar 2008 com crescimento de 20% na receita na comparação com o ano passado.

 

Embora não tenha revelado, por questões estratégicas, o faturamento, a empresa prevê números positivos para o próximo ano. " difícil prever como será o comportamento do consumidor em 2009 em virtude dos efeitos da crise financeira internacional. Porém, ainda acredito que a oferta de produtos estará equilibrada e, possivelmente, os preços normalizados", analisou o sócio-proprietário, Luiz Carlos da Silva.

 

O investimento de R$ 1,5 milhão na planta de Ibirité no ano passado viabilizou um salto no processamento de 1,2 mil peças de carnes/dia para 2 mil peças/dia. A fábrica opera com 80% da capacidade instalada em um área de 2,5 mil metros quadrados. "Investimos em maquinários, câmaras frias e caldeireiras", disse.

 

O frigorífico instalado em Santa Vitória está instalado em um terreno de 14 mil metros quadrados, sendo que 4 mil metros quadrados são direcionados para o abate de 300 bois/dia e 300 suínos/dia. "Distribuimos carnes com osso e peças desossadas para 1,5 mil açougues, supermercados, cozinhas industriais e órgãos públicos de Minas Gerais", enumerou Silva.

 

Distribuição - Para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, as carnes, exclusivamente desossadas, são distribuídas por meio de 25 caminhões próprios e mais 30 veículos terceirizados. "Porém, Minas Gerais ainda representa 70% dos negócios da Supremo", destacou.

 

Contagem (RMBH), onde são fabricados 20 mil itens de carnes embutidas, é responsável por uma produção de 10 mil quilos/dia. "Vamos investir na planta no próximo ano, mas ainda estamos fechando o plano de metas", disse Silva sem revelar valores.

 

Novos aportes - A Max Bife, abatedouro do grupo Suprema instalado em Carlos Chagas, receberá R$ 1,5 milhão no próximo ano para a compra de câmaras frias e maquinários, segundo informações do sócio-proprietário. "O objetivo é expandir o abate atual de 300 para 500 bois/dia", revelou.

 

A Suprema Alimentos atua no mercado de carnes há 10 anos. Em meados dos anos 80, o sócio-proprietário, Luiz Carlos da Silva, era dono da distribuidora de carnes São Sebastião sediada em Belo Horizonte. "Em 1998, fundamos a Supremo Indústria e Comércio de Alimentos, pois já tínhamos vasta experiência no mercado", lembrou.

 

Mercado - As empresas do setor alimentício deverão fechar o ano de 2008 com um faturamento de R$ 270 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentação (Abia). Desse total, R$ 231 bilhões são representados por alimentos e R$ 39 bilhões por bebidas. Segundo a Abia, os segmentos que lideram a participação no volume total são óleos e gorduras (26%), derivados de carnes (21%), cafés e cereais (21%), derivados de trigo (18%) e chocolates e balas (16%). As aquisições no setor movimentaram R$ 5,1 bilhões e os investimentos ficaram na ordem de R$ 11 bilhões, principalmente em equipamentos e plantas (R$ 6,2 bilhões), marketing e distribuição (920 milhões) e novos produtos (R$ 90 bilhões).

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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