81% das empresas fazem vendas por WhatsApp

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Aproveitando a oportunidade, startup comercializam recursos exclusivos em plataformas para ajudar empreendedores a vender nos canais digitais

 

 

Interessada em estreitar o relacionamento com os pequenos empresários, a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, firmou parcerias com startups de tecnologia que ajudam empresas a anunciarem, atenderem e venderem por meio dos canais digitais de comunicação. Com a parceria, as startup tornam-se provedora oficial do WhatsApp (em inglês, Business Solution Provider – BSP), podendo acessar diretamente as configurações da API do WhatsApp Business, versão recomendada às empresas que querem profissionalizar o atendimento on-line, adicionar um chatbot, integrar com outras ferramentas ou ter relatórios, o que oferece mais agilidade e praticidade aos seus clientes.

 

A aproximação da Meta com os pequenos negócios vem à tona em um momento oportuno. Desde o início da pandemia de Covid-19, pequenos e médios empresários brasileiros precisaram passar por um processo de adaptação à nova realidade de transformações digitais.

 

Em países como o Brasil, o WhatsApp é a plataforma mais utilizada para conversas entre amigos e família, mas, com o passar do tempo, tornou-se também um canal de comunicação entre empresas e clientes, não somente para consolidar vendas de forma ágil, bem como para nutrir as relações por meio de estratégias de marketing. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o WhatsApp é utilizado por 84% dos negócios que vendem on-line.

 

Parceria brasileira

 

Escolhida pela Meta como seu 1º Parceiro Focado em Pequenos Negócios, a Poli surgiu como uma ideia, em 2018, quando os sócios Alberto Filho e Gabriel Henrique trabalhavam em uma rede de clínicas médicas. Diariamente, lidavam com as dificuldades para atender todos os clientes que entravam em contato pelo WhatsApp e outros canais alternativos às ligações telefônicas.

 

A frustração ao perder clientes por esse motivo não era uma dor exclusiva da rede de clínicas, pelo contrário, durante suas pesquisas, perceberam que se tratava de um problema crescente entre as pequenas e médias empresas. Então, com mais um sócio, Saulo Daniel, fundaram o Polichat, que, como o próprio nome sugere, tinha como objetivo oferecer uma plataforma de conversas.

 

O objetivo era ajudar os negócios a conseguirem atender a todos os seus clientes por meio de um único número de WhatsApp, com vários operadores simultâneos – recurso possibilitado pela API do WhatsApp Business. Por não ser uma provedora, era necessário contar com uma BSP para intermediar a relação entre a empresa Polichat e as configurações da plataforma oficial.

 

Ao passo em que o negócio crescia e oferecia mais recursos, como o Polipay, ferramenta de pagamento integrada ao canal de atendimento, Polichat excedeu os limites de uma solução de atendimento por WhatsApp e evoluiu como Poli, uma plataforma de comunicação e vendas que integra diversas soluções, desde a captação de clientes por meio de anúncios até o recebimento de pagamentos. Em 2020, durante a pandemia, a Poli aumentou cinco vezes sua base de clientes.

 

A previsão é fechar 2022 com um crescimento de 100% em comparação com o faturamento do ano anterior, o que vem ocorrendo desde 2019, inclusive. Atualmente, a empresa tem mais de 1.200 clientes em sua base, é composta por 80 colaboradores e tem como investidores: Cedro Capital, ACE Startups e Oasis Lab.

 

Redação SuperHiper 


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