Como gerenciar a precificação diante da crise

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Por Roberto Carlessi

Chio

Chio fala sobre as melhores estratégias de precificação

Precificar corretamente é essencial para as empresas sobreviverem diante da fortíssima concorrência do varejo em todo o mundo. Mas, diante da crise, a pergunta mais importante a ser feita é: Quanto tempo essa crise vai durar e qual é a melhor estratégia de precificação para superá-la?

Foi com essa pergunta que o analista sênior da RNG (Retail Net Group), Aaron Chio, iniciou sua palestra sobre Pricing (formação de preços) hoje, 23 de setembro, na 43ª Convenção da Abras, em São Paulo.

A crise econômico-financeira mundial se mostrou menos perversa do que outras crises pelas quais o mundo passou, mas exige dos varejistas e dos agentes de mercado um olhar mais acurado sobre as variações do PIB dos países em todo o mundo.  Isso porque houve maior desaceleração da demanda global, aumento do preço das commodities e maior queda do nível de emprego desde o pós-guerra, que elevou preços e afetou o comportamento dos consumidores no mundo todo. 

“O crescimento das vendas no varejo geralmente anda bem próximo do crescimento do PIB, e para sobreviver os varejistas precisam ficar muito atentos às mudanças de comportamento de seus clientes, que passaram a poupar mais e gastar menos com produtos supérfluos ou não-essenciais. Agora, as principais redes de varejo mundiais estão fazendo rotação partilhada, com reposicionamento de suas lojas e definição de estratégias de precificação e de inovação”, sintetizou.

No Brasil, acrescentou Chio, existe um mercado potencial formado por 44 milhões de pessoas ainda pouco explorado pelos varejistas, que amplia o espaço para a expansão de lojas de pequeno porte e tem foco em produtos de preços mais baixos.

Outro ponto importante é definir com muita precisão o perfil socioeconômico de cada público-alvo. As maiores redes mundiais agora buscam ganhos partilhados e menores custos de capital, expandem sua capacidade de operação e alavancam seus ativos. Isso significa que nos próximos 10 a 15 anos os tipos de loja serão fundamentalmente diferentes dos que temos hoje.

Agora, para precificar, os varejistas devem ficar atentos aos seguintes princípios:

. Trabalhar com transparência

 

. Definir estratégias sobre branding/marcas para cada tipo de loja

. Definir preços que façam sentido para o mercado

. Comunicar com clareza as equações de valor   

 

 


 

                            


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