A Whirlpool - dona das marcas Consul e Brastemp - divulgou ontem que a demanda por eletrodomésticos no Brasil diminuiu 12% no segundo trimestre à medida que a turbulência política e a inflação continuaram a prejudicar a economia do País.
O presidente executivo da companhia, Jeff Fettig, afirmou para analistas que há três meses esperava alguma melhora no Brasil, mas que agora "os dados de consumo se acomodaram em dois dígitos negativos". "Nós não vemos qualquer sinal que isso vai mudar muito no curto prazo", acrescentou em teleconferência para detalhar o resultado trimestral.
A maior fabricante de eletrodomésticos do mundo registrou lucro líquido de US$ 177 milhões (US$ 2,21 por ação) no segundo trimestre deste ano, abaixo do lucro de US$ 179 milhões (US$ 2,25 por ação) no mesmo período de 2014.
As vendas somaram US$ 5,2 bilhões entre abril e junho, uma alta de 11% sobre um ano antes. A empresa já havia iniciado processo de corte de custos e de redução da capacidade e aquisições que contribuíram para vendas mais elevadas, mas as medidas foram neutralizadas pelo câmbio desfavorável.
Veículo: Jornal DCI