Abicalçados e Sebrae assinam acordo para fortalecer os calçadistas do Rio Grande do Sul

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A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) celebra a assinatura do Projeto Desenvolver o Arranjo Produtivo do Calçado nos Vales do Sinos e Paranhana, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A cerimônia acontece na próxima quinta-feira, dia 26 de fevereiro, na sede da entidade, em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.  Na ocasião, estarão presentes as chamadas empresas âncoras do projeto, além de parceiros e lideranças do segmento calçadista no Rio Grande do Sul.

A gestora de projetos do Sebrae Sinos, Caí e Paranhana, Carolina Strack Rostirolla, explica que o objetivo da ação é o aprimoramento técnico e gerencial das micro e pequenas empresas. A meta é obter a satisfação das necessidades das âncoras, otimizando o fornecimento de produtos e a prestação de serviços dos diversos atores inseridos na cadeia produtiva do calçado.

O gerente regional do Sebrae, Marco Copetti, lembra  que a entidade já mantém ações como esta. “Esse projeto é a confirmação da estratégia que viemos mantendo e aprimorando dentro do setor calçadista, no fortalecimento da eficiência produtiva nas indústrias de fornecimento das âncoras”, salienta.

Já para o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, o setor calçadista só tem a ganhar com ações como esta. “Precisamos de iniciativas como esta, que fortaleçam e desenvolvam ainda mais a capacidade produtiva de nossas indústrias calçadistas”, enfatiza.

Podem participar do projeto as micro e pequenas indústrias de apoio produtoras e fornecedoras de partes e de calçados e artefatos para as médias e grandes empresas (âncoras) dos Vales Sinos e Paranhana, desde que  possuam faturamento bruto anual de até R$ 3.600.000,00.

Como forma de incremento à atividade calçadista, os projetos junto às unidades de fornecimento estão em andamento desde 2004. O último teve duração de 2013 a 2014, com o intuito de fortalecer uma das partes mais frágeis da cadeia, que são os prestadores de serviços para as indústrias de calçados - os chamados ateliês prestadores de serviços das âncoras.

No total, oito empresas âncoras (Bottero, Usaflex, Ramarim, Dian Patris, Tabita, Piccadilly, Zeket e Arteflex) e 138 unidades industriais de fornecimento dos vales do Sinos e Paranhana participaram do último projeto.



Veículo: Jornal do Comércio - RS


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