Cozinha econômica

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Bom momento para pôr em prática o projeto de renovar ou comprar os eletrodomésticos da cozinha. Os preços de alguns produtos recuaram até 7,74% no período de 12 meses encerrado em julho. A maior redução foi verificada no valor do forno microondas. No mesmo período também foi verificada queda nos valores médios do freezer (5,08%), da geladeira (1,69%) e do fogão (1,63%). Os dados são do Índice do Custo de Vida (ICV) do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, que no mesmo período registrou 6,73% de inflação na Capital.


Nas prateleiras, é possível encontrar quedas ainda maiores. Segundo pesquisa InformEstado feita há 12 meses, um forno de microondas Electrolux ME28S, de 28 litros, em grandes redes como Extra, Carrefour, entre outras custava, em média, R$ 457 à vista. Hoje, o mesmo modelo pode ser encontrado a R$ 359, redução superior a 21%.


O freezer Electrolux tipo Frost Free de 411 litros modelo DF48, que há um ano era vendido pelas lojas de departamento a uma média de R$ 2.599, à vista, hoje sai por aproximadamente R$ 2.519, uma baixa superior a 3%.


No caso das geladeiras, a pesquisa InformEstado registrava, há um ano, que o preço médio de um modelo Consul CRC 28, de 241 litros, era de R$ 849. Hoje, o mesmo modelo é encontrado nas grandes lojas a uma média de R$ 699, ou seja, uma queda de 17,7%.


Quando o assunto é a comparação do preço de fogões, a pesquisa informa que há um ano o preço médio à vista de um modelo Bosch Style, de quatro bocas, era R$ 724. Hoje, o mesmo produto pode ser comprado por R$ 693.


Motivos


Fábio Romão, analista da LCA Consultores, explica que a queda é decorrência da economia aquecida, que leva a um número maior de lançamentos, fazendo com que modelos anteriores fiquem mais em conta. Outra razão apontada por Romão é a baixa do dólar, o que torna mais baratos os componentes importados dos produtos. Em 12 meses, até julho, a moeda americana acumula queda de 20,15%.


Para o economista Alcides Leite, professor da Trevisan Escola de Negócios, o período de queda do dólar não deve durar por muito tempo, mas mesmo assim ele acredita que a concorrência no mercado de eletrodomésticos não permitirá fortes aumentos. Além disso, diz o economista, a maior produção em escala permite o barateamento do valor.


O casal Paulo da Silva, 24 anos, e Joedja Nascimento, de 18 anos, está em busca de alguns itens. “Percebemos que os preços baixaram, principalmente de uns três meses para cá”, afirma Silva.


Ele diz que agora está pesquisando os preços para ver onde vale mais à pena comprar, mas confessa que o mais importante é encontrar condições de pagamento que caibam no bolso.


Veículo: Jornal da Tarde


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