Confiança da pequena indústria na economia aumentou em julho

Leia em 2min

Pela primeira vez no ano, as indústrias de pequeno porte estão otimistas em relação à economia. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) para as indústrias de 10 a 49 funcionários fechou o mês de julho em 50,6 pontos, segundo a pesquisa Panorama da Pequena Indústria.

 

Elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa mostrou que o Icei das indústrias de pequeno porte continua abaixo da média histórica, de 52,8 pontos. No entanto, essa foi a primeira vez no ano em que o indicador ficou acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a confiança da desconfiança.

 

Segundo a CNI, a melhoria do índice é importante porque uma confiança mais elevada pode traduzir-se em mais investimentos e contratações nos próximos meses.

 

A CNI também mediu o desempenho da pequena indústria, que fechou o segundo trimestre em 44,8 pontos. O índice está acima da média histórica de 43,8 pontos para todos os meses e acima da média de 42,6 pontos para o segundo trimestre.

 

O Índice de Desempenho vai de 0 a 100 e, diferentemente do Índice de Confiança, não tem uma linha divisória nos 50 pontos. De acordo com a CNI, o desempenho considera vários parâmetros, como a evolução do volume de produção ou do nível de atividade, o nível de utilização da capacidade instalada e a evolução do número de empregados.

 

Esse índice chegou a cair 3,5 pontos de março para abril, mas avançou 2,4 pontos de abril para maio e 0,4 ponto de maio para junho. A queda no primeiro mês do trimestre, ressalta a CNI, foi insuficiente para reverter o quadro positivo.

 

Problemas


O Panorama da Pequena Indústria também mediu os principais problemas das indústrias de pequeno porte. Os empresários das pequenas indústrias de transformação citaram, em primeiro lugar, a elevada carga tributária, com 41,6% de menções, seguido de demanda interna insuficiente (32,4%) e das taxas de juros elevadas (27,4%).

 

Para a indústria da construção de pequeno porte, as taxas de juros elevadas lideram as preocupações, com 33,3% das citações, seguido de burocracia excessiva (27,6%) e da carga tributária elevada (26,0%).

 

Fonte: Agência Brasil 


Veja também

Mercado reduz previsão da taxa Selic para menos de 12% ao ano

Após a redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, os juros básicos da economia, na seman...

Veja mais
De olho na deflação, atacarejos e supermercados diminuem estoques

A ação é necessária para que estoques não percam valor de venda; algumas redes j&aacu...

Veja mais
Pesquisa do IBGE diz que produção industrial cresce 0,1%

A produção industrial brasileira subiu 0,1% em junho. Essa foi a segunda taxa seguida de alta depois de te...

Veja mais
FMI prevê crescimento de 2,1% da economia brasileira neste ano

O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou, no relatório regular de supervisão da economia bras...

Veja mais
Mercado reduz previsão da inflação de 4,9% para 4,84% este ano

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - cons...

Veja mais
Desemprego recua para 8% no segundo trimestre

A taxa de desocupação foi de 8% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período d...

Veja mais
Mercado reduz previsão da inflação de 4,95% para 4,9% este ano

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - cons...

Veja mais
Fazenda aumenta previsão de crescimento do PIB para 2,5% este ano

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou de 1,9% para 2,5% a proje&c...

Veja mais
PIB cai 3% em maio na comparação com abril, indica Monitor da FGV

O Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - apresentou queda d...

Veja mais