Os aumentos que vêm ocorrendo no preço da carne para o consumidor – 6% em novembro sobre outubro e 20,49% no ano, segundo o IBGE, mas maiores, segundo a Agas – são considerados “normais” pelo presidente da Farsul, Carlos Sperotto. Diz ele que é uma recuperação do preço do boi, que esteve defasado nos últimos anos, causando sérios prejuízos aos produtores rurais. O presidente da associação Gaúcha de Supermercados, Antonio Cesa Longo, preocupado, diz que o aumento nos cortes nobres, feitos pelos frigoríficos, já chega a 50% nos últimos 40 dias. Com o reajuste, o preço do quilo de cortes como a picanha e o filé mignon para o consumidor final chegará próximo aos R$ 50,00 até o final da semana, diz Longo. Em função do aumento, o consumo de carne bovina já caiu 15% e, segundo Longo, chegará a 20%. Também em consequência, a carne de frango teve aumento entre 9% e 19%, de acordo com o corte.
Veículo: Jornal do Comércio - RS