Lei estabelece novas regras para o funcionamento das Farmácias

Leia em 1min 50s

A atividade das farmácias sofrerá algumas leves modificações a partir da publicação da Lei n.13.021/14 que aconteceu na edição extra do Diário Oficial da União de segunda-feira (11). Antes, a atividade era regulamentada pela Lei 5991/73, modificada em partes pela nova referida lei. Para melhor informá-los acerca desta alteração legislativa, levantamos a questões mais importantes, que serão debatidas no quadro abaixo:


O que efetivamente mudou?


O conceito de farmácia passou a ganhar uma expressão de centro de saúde. A lei anterior referia à farmácia como o estabelecimento comercial; agora, as farmácias deixam de ser um mero estabelecimento comercial para se transformar em unidades de prestação de serviços de assistência farmacêutica , assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva. O farmacêutico e a farmácia tem responsabilidade solidária na promoção do uso racional de medicamentos.

 

O que pode passar a ser feito?


Segundo o Conselho Federal de Farmácia, medir pressão, glicemia, aplicar soro e vacinas estão entre os exemplos de serviços que a norma permite de sejam prestados nas farmácias.


Quais as novas exigências?


O texto da lei foi expresso em requerer , além da exigência de farmacêutico (ou técnico farmacêutico, inscrito no Conselho Regional de Farmácia e formado em curso profissionalizante (nível médio), para as micro e pequenas empresas) durante todo o horário de funcionamento da farmácia, a lei determina que esse profissional faça o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes, internados ou não. Outra função que caberá ao profissional é notificar os profissionais de saúde, órgãos sanitários e o laboratório industrial sobre efeitos colaterais, reações adversas, intoxicações e dependência de medicamentos.


A partir de quando entrará em vigor as novas exigências e alterações?


A medida entrará em vigor em 30 de Setembro, 45 dias após a publicação (11 de agosto).
Por Dra. Lara Britto, Advogada. Sócia do FIEDRA Advocacia Empresarial. Mestranda em Direito dos Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (Escola de Direito de São Paulo). Pós-graduada em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET).

 

 

Fonte: Informe Jurídico FIEDRA Advocacia Empresarial (Agosto de 2014)

 


Veja também

Quem reduzir consumo de energia terá bônus na conta, diz secretário

Bônus será para quem economizar 10% de energia com relação a 2020   O Brasil passa pel...

Veja mais
Confaz prorroga até 31 de dezembro a isenção de ICMS sobre transporte no enfrentamento à pandemia

Convênios prorrogados também amparam empresas, autorizando que os estados não exijam o imposto por d...

Veja mais
Mapa estabelece critérios de destinação do leite fora dos padrões

PORTARIA Nº 392, DE 9 DE SETEMBRO DE 2021   Estabelece os critérios de destinação do le...

Veja mais
Empresa não deve indenizar por oferecer descontos apenas a novos clientes

Não há vedação legal para que fornecedores de serviços ofereçam descontos apen...

Veja mais
Justiça do Trabalho é incompetente para execução das contribuições sociais destinadas a terceiros

A 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), ao julgar um agravo de petiç&...

Veja mais
Corte Especial reafirma possibilidade de uso do agravo de instrumento contra decisão sobre competência

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu embargos de divergência e reafirmou o entend...

Veja mais
Partidos questionam MP sobre remoção de conteúdo das redes sociais

Seis legendas buscam no STF a suspensão dos efeitos da norma assinada pelo chefe do Executivo federal.   O...

Veja mais
Consumo das famílias cresce 4,84% em julho, diz ABRAS

Cebola, batata e arroz foram os produtos com maiores quedas no período   O consumo das famílias bra...

Veja mais
Lei que prorroga tributos municipais na epidemia é constitucional, diz TJ-SP

Inexiste reserva de iniciativa de projetos de lei versando sobre matéria tributária, a teor do dispos...

Veja mais