E-commerce projeta faturamento 18% maior na Black Friday de 2019

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Levantamentos da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e da consultoria Ebit/Nielsen projetam um faturamento acima de R$ 3 bilhões, com aumento de 18% em relação ao ano passado, para o e-commerce da Black Friday 2019. Segundo a agência de notícias Estadão Conteúdo, a Ebit considera, para elaborar os cálculos, as vendas de quinta e sexta-feira. Já a ABComm leva em conta o período de quinta a segunda-feira pós-Black Friday. Este ano, o dia de promoções no varejo será em 29 de novembro.

 

De acordo com a líder comercial da Ebit, Ana Szasz, o consumidor brasileiro tem migrado das lojas físicas para as compras online. Em função disso, ela diz, a data vem se consolidando nos últimos anos no varejo brasileiro.

 

“O consumidor passou a acreditar que há promoções reais e se prepara para elas. Quer aproveitar a promoção. Está acostumado com a data e tem passado a confiar um pouco mais nas promoções divulgadas pelos varejistas”, diz. Para a consultoria, o ticket médio de compra este ano deve ficar em R$ 626.

 

Para o presidente da ABComm, Maurício Salvador, além de os clientes terem uma percepção de que as promoções estão mais confiáveis, eles têm a ideia de que os produtos comprados na internet, em geral, são mais baratos. 

“Isso colabora em tempos de crise, porque cada um quer economizar até o último centavo”, explica.

 

Um levantamento feito pelo Google com 1,5 mil pessoas de todo o Brasil, feito sob encomenda da consultoria em marketing Provokers, e também com dados de uma pesquisa online por meio da ferramenta Google Survey, com mil pessoas, indica que a intenção de compra está 58% maior neste ano na comparação com 2018.

 

Para o líder de varejo para eletro e esportes do Google, José Melchert, dois fatores explicam os números positivos para a expectativa da data: o maior otimismo com a economia, de modo geral, e a quantidade de produtos que é oferecida na Black Friday com descontos.

 

“Quando a Black Friday começou no Brasil, entre 2010 e 2012, os artigos oferecidos eram mais restritos a eletrônicos, celulares, moda e beleza. Hoje, temos até lojas de veículos aderindo às promoções, educação, setor financeiro, imóveis, alimentos, viagens”, diz Melchert.

 

Fonte: Yahoo

 

 

 


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