América Latina puxa venda do Carrefour

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Com a crise econômica na União Europeia, a América Latina foi a principal responsável pelo aumento das vendas no ano passado do Carrefour, de 1,1% no total, incluindo o negócio de combustíveis. O Brasil colaborou para o resultado com o crescimento da rede Atacadão, de acordo o balanço de vendas divulgado ontem pela companhia, que é o segundo maior grupo varejista do setor de supermercados do mundo.

No Brasil, as vendas do Carrefour tiveram um crescimento de 5,1% em 2011, para € 12,4 bilhões. Esse volume representa 72,3% do total obtido com a operação latino-americana. No quarto trimestre, as vendas no Brasil tiveram expansão de 4,6%. Esse resultado exclui o negócio de gasolina e são referentes ao conceito mesmas lojas, ou seja, aquelas que funcionam há 12 meses, no mínimo.

Em toda a América Latina, as vendas do Carrefour aumentaram 6,6% no ano passado, para € 17 bilhões. A Argentina teve o maior aumento de vendas, de 16,5%, para € 3 bilhões.

No mundo todo, as vendas do Carrefour nas lojas existentes há 12 meses ou mais, exceto gasolina, caíram 0,6%, puxado principalmente pela queda nas operações da Europa, de 3,6%. Na França, as vendas caíram 1,6% neste conceito. No total, considerando combustível e novas aquisições, as vendas subiram 1,1%.

No quarto trimestre, as vendas em lojas existentes há mais de 12 meses caíram 1,9% em comparação com o mesmo período de 2010. As vendas totais, inclusive de combustíveis, caíram 1%, para € 24,1 bilhões. Com isso, a empresa informou que o lucro operacional deve se manter no patamar mais baixo esperado.

O resultado da Espanha, Itália e Grécia no último trimestre do ano passado foram os piores apresentados pela rede de supermercados ontem. No conceito de mesmas lojas, excluindo-se gasolina, as vendas da Grécia caíram 8,8% no período, da Espanha caíram 7,4% e da Itália, 4,3%. Na França, a queda nas vendas nos últimos três meses do ano foi de 2,8%, no mesmo conceito.

A Ásia também contribui positivamente para o resultado da companhia, mas não tanto quanto a América Latina. No total, as vendas na Ásia tiveram expansão de 5,1% no ano e de 2,8% nos últimos três meses de 2011 em comparação com o mesmo período de 2010, incluindo novas lojas. Mas no conceito mesmas lojas, as vendas caíram 3,4%. O Carrefour informou que não possui operações de combustível na Ásia.


Veículo: Valor Econômico


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