Supermercados tem alta de 3,82% em maio

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As vendas nos supermercados brasileiros em maio mantiveram-se praticamente estabilizadas em relação a abril. 

 

A Abras considera que a massa salarial e a taxa de desemprego quase estabilizados colaboraram para o resultado.As vendas nos supermercados brasileiros em maio mantiveram-se praticamente estabilizadas em relação a abril, com alta de 0,03% no período. Na comparação com o igual mês de 2009, houve aumento de 3,82%. Os números foram divulgados ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que atribuiu o desempenho mensal ao recuo sazonal e de preços de produtos com peso significativo para o setor, como o açúcar (que apresentou queda de 4,46%, na média nacional) e o leite longa vida (recuo de 3,02%).

 

O superintendente da Abras, Tiarajú Pires, explicou que outros fatores como a massa salarial e a taxa de desemprego quase estabilizados colaboraram para o resultado. Ressaltou que o avanço do setor ante igual mês de 2009 é positivo e, a alta nominal de 10,98% nos cinco primeiros meses deste ano, em  relação a igual período de 2009, são sinais de que o setor continua em trajetória de avanço desde janeiro.

 

Preços – O índice AbrasMercado registrou estabilidade de preços em relação a abril. Formado pela cesta de 35 produtos de amplo consumo e analisada pela GfK, apresentou alta de 5,56% entre maio de 2009 e maio último, passando de R$ 264,59 para R$ 279,31. As maiores altas em maio frente a abril, os destaques foram a cebola (14,44%), feijão (10,22%) e batata (2,97%). Entre as maiores retrações detectadas no período destacaram-se tomate (-20,47%), açúcar (-4,46%) e leite longa vida (-3,02%).

 

Volume – Quanto ao Índice Nacional de Volume, houve crescimento de 7,1% no primeiro quadrimestre do ano sobre os quatro primeiros meses de 2009. O resultado positivo foi consequência do aumento das vendas de bebidas alcoólicas (15,7%) e não alcoólicas (12,2%).

 

O destaque por porte ficou com as lojas de cinco a nove check-outs (número de caixas),  em detrimento daqueles com mais de 50 check-outs. Segundo o superintendente da Abras, isso indica que os consumidores não querem mais se deslocar para lojas maiores e mais distantes de suas residências. E este comportamento já é uma tendência, pois repete o cenário observado nos quatro primeiros meses de 2009 ante igual período de 2008.
 

 

Veículo: Diário do Comércio - SP


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