Laep acusa GP de usar conselheiros 'laranja'

Leia em 1min 40s

Segundo a empresa, esses laranjas atuavam no conselho de administração e não tinham conhecimento sobre a LBR

 
Os contornos da briga societária entre Laep e GP começaram a ser desenhados nas reuniões do conselho de administração da Monticiano. A Laep diz que o GP teria usado de “laranjas” como seus representantes no conselho. Segundo a empresa, esses laranjas não tinham conhecimento sobre a LBR e, quando foram confrontados em uma das reuniões, não souberam responder sequer a questões gerais sobre a companhia.
 
Procuradas, GP e Laep não quiserem comentar, pois a disputa é sigilosa. No entanto, as acusações pelo uso de laranjas ficaram públicas, até um mês atrás, em função de um processo judicial movido pela Laep. Nele, a Laep pede que os supostos laranjas sejam ouvidos pela Justiça como testemunhas para uma ação judicial futura, o que foi negado pelo juiz. A estratégia agora será levar o pedido de ouvir as testemunhas no processo de arbitragem.
 
 O uso de laranjas supostamente ajudaria a blindar o patrimônio do GP, pois colocaria esses administradores como responsáveis pela gestão. Entre os acusados de serem laranjas está o advogado Renato Pinheiro, dono de uma firma de advocacia que leva seu nome. Ele não quis dar entrevista sobre a LBR, mas falou sobre sua atividade. Ao ser perguntado sobre o que fazia um conselheiro, disse: “participa de reuniões”.
 
A especialidade do escritório de Pinheiro é vender o que é conhecido no mercado como “empresas de gaveta”. Uma companhia recorre a esse tipo de serviço quando tem pressa em criar um novo CNPJ e, para isso, compra uma das centenas de empresas já registradas em todos os órgãos dos governos pelo escritório de Pinheiro. Muitas das maiores empresas do País têm no seu quadro societário original os nomes de Cleber Faria Fernandes e Sueli Ferreti, funcionários do escritório e sócios de dezenas de companhias. / J.G.
 
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo


Veja também

Crise eleva venda de produtos pirateados

Mais de 60% dos consumidores da Capital admitem compra de mercadorias ilegais, aponta pesquisa  Não é...

Veja mais
Alta de ICMS encarece medicamentos em 12 estados

Alíquota do ICMS foi reajustada tendo um impacto médio de 1,2% sobre os preços A necessidade de os...

Veja mais
Laep parte para a briga com GP por causa da LBR

Acusações são de que a recuperação judicial da empresa de leite foi prejudicial a aci...

Veja mais
Michel Temer promete que Brasil voltará a crescer com reformas

Temer insistiu em que o foco de seu governo, previsto para ir até o final de 2018, será reativar a economi...

Veja mais
Preço do quilo do pão francês varia até 37% em Cuiabá, diz Procon

Monitoramento foi feito pelo Procon em 13 estabelecimentos comerciais.Preço do pão francês varia de ...

Veja mais
Recall da Pomarola e Elefante envolve mais de 579 mil produtos

Anvisa proibiu venda de lotes com pelo de roedor acima do limite máximo.Recall envolve 3 lotes de latas e sach&ec...

Veja mais
‘Governo tem de tomar medidas já’, diz presidente do Grupo CB

Segundo Michael Klein, empresariado está otimista, mas espera resultado do ajuste Quanto tempo o governo do pres...

Veja mais
Preço de fraldas para bebês e adultos pode variar em até 100%

Procon-SP divulga pesquisa comparativa da capital paulista Para orientar o consumidor, a Fundação Procon-...

Veja mais
Consumidores de Petrolina sentem alta dos produtos derivados do leite

A estratégia dos consumidores é optar por marcas mais baratas.Produtos derivados do leite tiveram um aumen...

Veja mais