Fluxo de cliente no varejo baixa 9,5%

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O movimento dos consumidores no comércio varejista caiu 9,5% em abril no País na comparação com o mesmo mês de 2015, sem ajuste sazonal, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio.

Em relação a março, contudo, o dado já dessazonalizado apresenta alta de 2,1% A elevação, porém, é pontual, segundo a entidade. "Não pode ser encarada ainda como um ponto de inflexão", observa a área de análise. No primeiro quadrimestre, o indicador mostrou queda de 8,8% em relação a igual período concluído em 2015.

De acordo com os economistas da Serasa, o recuo no movimento de consumidores no varejo em abril na comparação interanual e ante o primeiro quadrimestre do ano reflete a retração na massa real (descontada a inflação) de rendimento, a redução no nível de confiança e o crédito caro e restritivo.

Por setor

No quarto mês de 2016 no confronto com abril de 2015, com exceção do segmento de combustíveis e lubrificantes (3,4%), todas as atividades varejistas apresentaram declínio. As taxas negativas ficaram em 10,1% no segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas; em 14% em móveis, eletroeletrônicos e informática; em 19,2% em veículos, motos e peças; em 14,5% em tecidos, vestuário, calçados e acessórios; e em 6,1% em material de construção. "Da mesma forma, no acumulado do primeiro quadrimestre de 2016, apenas o segmento de combustíveis e lubrificantes (4,8%) está com crescimento em relação ao primeiro quadrimestre", dizia a análise.

Nessa base de comparação, a atividade de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas teve retração de 7,2%; a de móveis, eletroeletrônicos e informática cedeu 13,3%; a de veículos, motos e peças caiu 19,4%; a de tecidos, vestuário e calçado teve variação negativa de 14,6%; e a de material de construção caiu 4,9%.

Já no confronto com março deste ano, a única queda, de 0,4%, foi verificada em tecidos, vestuário, calçados e acessórios. A atividade de combustíveis e lubrificantes ficou estável, enquanto as demais tiveram alta: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (0,1%); móveis e eletroeletrônicos (1,2%); veículos, motos e peças (0,8%); material de construção (1,9%).

 



Veículo: Jornal DCI


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