Consumidor vai priorizar preço dos presentes do Dia das Mães

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Segundo a CDL-BH, tíquete médio na Capital deverá ficar em torno de R$ 103

 



Em virtude da alta da inflação, que tem achatado a renda dos brasileiros, os belo-horizontinos vão priorizar o preço dos produtos na hora de escolher o presente para o Dia das Mães, comemorado no próximo domingo. Também por conta do cenário adverso, o tíquete médio das vendas na data, a segunda melhor do calendário do comércio, ficando atrás somente do Natal, deverá ficar nos mesmos patamares do ano passado, já que a maioria dos consumidores vai procurar itens de menor custo, como forma de compensar outros gastos.

Foi o que revelou a pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) sobre as intenções de compra para a data. Neste sentido, o vice-presidente da entidade, Davidson Cardoso, destaca que o valor médio que os consumidores pretendem gastar com cada presente está em torno de R$ 103,67, maior que a média do ano passado, que ficou em R$ 102,08. "O tíquete está equilibrado. Há aqueles que pretendem aumentar um pouco e os que vão segurar os gastos por conta da inflação", diz.

Ao todo foram ouvidos 363 consumidores da capital mineira. A maioria (42,3%) afirmou que na hora das compras o principal atrativo dirá respeito ao preço. Para 12,08% o ambiente agradável será decisivo, enquanto para 11,78% a segurança definirá a aquisição do presente. O atendimento qualificado foi citado por 7,58% dos entrevistados, a proximidade de casa, bem como o acesso e estacionamento por 4,53%.

De maneira complementar, grande parte dos consumidores (61,93%) disse que o preço elevado dos produtos será um dificultador na hora da escolha do presente para a mãe. Já a qualidade e o mix de produtos das lojas foi apontado por 10,88% das pessoas ouvidas e as lojas muito cheias por 4,23%.

O levantamento também revelou que, como nos últimos anos, as pessoas vão deixar as compras para a última hora, já que 56,8% dos entrevistados afirmaram que as compras somente serão feitas nesta semana, enquanto apenas 10,57% disseram já ter comprado o presente. Além do presente para comemorar a data, 48% dos entrevistados afirmaram que irão almoçar fora de casa no próximo domingo com suas mães. Outros 22,26% disseram que não comemorarão.

Com receio do endividamento em função do atual cenário econômico, o consumidor de Belo Horizonte vai optar pelo pagamento à vista. A pesquisa mostrou que 34,14% vão comprar o presente no cartão de débito e 32,93% no dinheiro. Em seguida apareceu o pagamento à vista no cartão de crédito, citado por 18,43%.

Na comparação com os exercícios anteriores, houve grande queda das compras parcelas no cartão de crédito e aumento considerável de compras por meio do cartão de débito. A média de parcelas no cartão de crédito ficou em 4,33 vezes.

Em relação ao presente ideal, 39,88% dos consumidores afirmaram que roupas são o produto mais adequado para a data. Perfumes e cosméticos apareceram em segundo lugar na preferência (14,8%), seguido de calçados (12,39%), joias e bijuterias (7,55%), livraria e papelaria (4,83%), bombons (4,83%), entre outros.



Veículo: Diáiro do Comércio - MG


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