Gasto de famílias com alimentos no Natal deve ser o maior em 5 anos

Leia em 1min 30s

 

O varejo brasileiro prevê que as famílias gastarão em média R$ 224,76 com alimentos no Natal de 2019, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O valor previsto é 3,88% maior que o verificado no último ano, segundo a entidade, e o maior número em cinco anos.

 

Segundo o economista da CNC, Fabio Bentes, o resultado esperado é um reflexo da projeção positiva do varejo como um todo, que prevê arrecadar R$ 35,9 bilhões, 4,8% mais do que no ano passado.

 

As razões para o avanço no consumo de alimentos são as mesmas para o crescimento do varejo, explica: “A inflação baixa, com IPCA abaixo de 3% ao ano, ajuda a preservar o poder de compra. Especialmente os produtos da ceia de Natal deverão ter boa procura neste ano”, afirma Bentes.

 

Aliado a isso, os prazos de parcelamentos estão maiores, e subiram de uma média de 7,4 meses há um ano para um período de 8,2 meses, segundo dados do Banco Central. “Isso permite que o consumidor pague parcelas menores por mês e entenda que aquela despesa cabe no bolso”, afirma Bentes.

 

Outro fator que estimula o crescimento, segundo o economista da Confederação Nacional do Comércio, é a injeção de recursos na economia feita pelo governo federal, que disponibilizou R$ 42 bilhões do FGTS em parcelas individuais de até R$ 500, além de liberar R$ 2 bilhões em recursos do PIS/Pasep. 

“Os resultados do segundo semestre vão todos surfar nessa onda do FGTS. Ainda que seja um resultado artificial, é um resultado positivo”, diz.

 

Fonte: R7

 

 


Veja também

Plataforma aponta crescimento nas contratações temporárias

Com a chegada do fim do ano, o mercado se movimenta para aumentar o fluxo de vendas e fechar o período com saldo ...

Veja mais
Após novo corte do juro, BC sinaliza que taxa pode cair a 4,5%

A terceira queda seguida da taxa básica de juros, de 5,5% para 5% ao ano, levou a Selic ao menor nível j&a...

Veja mais
Governo prevê ajuste fiscal menor para dimunir a dívida pública

Os valores baixos da taxa Selic —agora em 5% ao ano —fizeram a equipe econômica reduzir o tamanho do a...

Veja mais
Para manter monopólio do FGTS, taxa de administração cai à metade

Para manter o monopólio na gestão dos recursos do FGTS , a Caixa Econômica Federal reduziu pela meta...

Veja mais
PIB cresce 0,2% na zona do euro no 3º trimestre; desemprego segue em 7,5%

A economia dos 19 países que fazem parte da zona do euro cresceu 0,2% no terceiro trimestre, na comparaç&a...

Veja mais
Comissão do Congresso aprova MP que obriga antecipação de metade do 13º de aposentados

Medida provisória foi editada em agosto pelo governo e precisa ser aprovada pelo Congresso para virar lei em defi...

Veja mais
Copom reduz juros básicos para 5% ao ano, o menor nível da história

Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) diminuiu os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comit&e...

Veja mais
Confiança dos empresários de serviços recua 0,4 ponto, mostra FGV

O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,...

Veja mais
IGP-M acumula inflação de 3,15% em 12 meses, diz FGV

  O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, regi...

Veja mais