Melhora no atacado segue incipiente

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O setor atacadista distribuidor apresentou retração no faturamento de 0,98% no acumulado do ano até maio, sobre um ano antes. Empresários do ramo apostam as fichas em uma possível melhora no ambiente macroeconômico no segundo semestre para reversão do momento adverso.

 

“A aprovação da reforma da Previdência é uma sinalização importante e indispensável, que vai permitir destravar a economia e garantir um segundo semestre melhor. Mas a mudança no sistema previdenciário não é suficiente para recolocar o país na rota de crescimento”, argumentou o presidente da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (ABAD), Emerson Destro.

 

Um levantamento realizado pela entidade apontou uma melhora de 6,07 pontos percentuais (p.p.) no faturamento de maio de 2019 em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o setor recuou 9,29% – indicando que existe ainda saldo negativo de 3,22 p.p. entre os períodos.

 

A expansão, no entanto, se deu por conta da base baixa proveniente da greve dos caminhoneiros que aconteceu em 2018. Nesse sentido, a entidade aponta que a paralisação “somada ao pequeno recuo da taxa de desemprego, ajudou o setor a manter o ritmo de crescimento e a expectativa de encerrar o ano em patamar positivo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

 

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil recuou levemente maio para 12,3%, atingindo 12,9 milhões de brasileiros, o que significa 1,067 milhão de trabalhadores entrando no mercado de trabalho.

 

Números expressivos

 

Segundo o balanço divulgado ontem pela entidade, em termos reais, o faturamento do setor atacadista e distribuidor apresentou leve alta. Na comparação com o mês de maio de 2018, houve avanço de 1,35%. Em relação ao mês anterior (abril de 2019), a crescimento foi de 2,27% (veja mais informações no gráfico).

 

Com uma movimentação financeira que gira na casa dos R$ 260 bilhões ao ano, os atacadistas e distribuidores associados à Abad empregam atualmente cerca de 460 mil pessoas diretamente em mais de 1 milhão de pontos de vendas espalhados por todo o território brasileiro.

 

Fonte: DCI

 

 

 


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