Governo mantém IPI menor para eletrodoméstico e móvel, mas reduz desconto

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O governo prorrogou o corte de impostos para eletrodomésticos e móveis, mas diminuiu o desconto. O corte do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) terminaria domingo (30).

O ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou nesta quinta-feira (27) as novas alíquotas. O novo desconto vale por três meses, até setembro deste ano.

A ideia é estimular a economia. Mantega disse que não há previsão de novos cortes de impostos em outros setores, por causa da situação das contas públicas do país.

Ele pediu um pacto para os empresários, evitando aumentos dos produtos. "Os setores de varejo e produtor farão esforço para acomodar o aumento das alíquotas nos preços atuais, para não prejudicar as vendas nem a inflação", afirmou Mantega.

As novas alíquotas valem a partir de segunda-feira (1º de julho).

    Fogão pagava 2% e agora pagará 3% (o normal são 4%)
    Tanquinho vai de 3,5% para 4,5% (o normal são 10%)
    Geladeira e freezer vão de 7,5% para 8,5% (o normal são 15%)
    Máquina de lavar já está com tarifa definitiva de 10% e não muda (antes eram 20%)
    Móveis: alíquota até agora era de 2,5% e vai para 3% (o normal são 5%)
    Luminárias e lustres vão de 7,5% para 10% (o normal são 15%)
    Papel de parede sobe de 10% para 15% (o normal são 20%)

O ministro da Fazenda afirmou que a preocupação do governo é com a inflação. "O importante para nós é que as metas de inflação não sejam ultrapassadas. Estaremos dentro das metas mais um ano consecutivo", declarou.


Reduções de impostos para eletrodomésticos começaram em 2011

A redução do IPI para eletrodomésticos foi implementada em dezembro de 2011 e, desde então, vem sendo prorrogada. No fim do ano passado, o Ministério da Fazenda estipulou a elevação gradual do tributo, para que o benefício acabasse em junho, trazendo as alíquotas para seu patamar normal.

Mas, outra vez, o governo elevou os impostos, mantendo-os, no entanto, abaixo do percentual original. A alíquota do IPI sobre fogões, por exemplo, ficou zerada até 31 de janeiro deste ano. A partir daí, foi elevada para 2% até junho. Agora, com a nova medida, ficará em 3% até setembro. O percentual original era 4%.



Veículo: Portal UOL


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