Embalagens eficientes ajudam a otimizar o consumo

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Coca-Cola Brasil economizou 120 milhões de embalagens de dois litros com adoção de minitampa

A Coca-Cola Brasil também possui iniciativas relacionadas à sustentabilidade.Umdos destaques é o uso eficiente e racional da água. Atualmente, a empresa utiliza 1,91 litro de água para cada litro de bebida produzido, incluindo o litro que vai dentro da embalagem, um dos melhores índices da indústria no mundo.

Nos 15 fabricantes brasileiros, o Programa Água Limpa trata da qualidade da água que é devolvida à natureza. Já o Programa Água das Florestas, desenvolvido pelo Instituto Coca-Cola Brasil em 2007, dedica-se à recuperação de bacias hidrográficas com o reflorestamento de suas matas ciliares.

A empresa também investe no desenvolvimento de embalagens mais eficientes, como é o caso da minitampa para garrafas PET, com alturas da tampa e do bocal menores que a do padrão atual, diminuindo o consumo da resina derivada de petróleo. A projeção da Coca-Cola Brasil é de que, com a diminuição em quatro milímetros na altura das garrafas, a redução anual no consumo de PET corresponda, em 2012, ao equivalente, ao material necessário para produzir 120 milhões de embalagens de dois litros.

Desde o ano passado, a empresa também tem adotado outras práticas, como a fabricação de embalagens produzidas parcialmente a partir de garrafas PET pós-consumo recicladas. Graças ao processo, as emissões de CO2 são reduzidas em até 25% e o PET reciclado passa a ter mais valor.

Outro destaque é o programa Reciclou Ganhou, do Instituto Coca- Cola Brasil, lançado em 1996. Além de estimular a reciclagem por meio do apoio direto às cooperativas, o programa também engaja os consumidores.

Cenário nacional

O Brasil, ao mesmo tempo em que possui a maior reserva de água doce do planeta (cerca de 12%), também amarga desperdício recorde—de até 70%, em alguns casos. Soma-se a isso, ainda ter 60% da população sem acesso a tratamento de esgoto. Estudo da Agência Nacional de Águas (ANA) revela que o Brasil terá que investir R$ 22,2 bilhões para atualizar os sistemas de produção de água a fim de garantir disponibilidade para atender a população de cerca de 139 milhões de habitantes até 2025, nas localidades que ainda não apresentam sistemas de abastecimento satisfatório.


Veículo: Brasil Econômico


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