Céu ao alcance

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                                  Em busca de custo menor, pequenas empresas aumentam demanda por sistemas na nuvem




Pequenas empresas que precisam de espaço de memória para armazenar dados, mas não querem ter um servidor próprio, tornaram-se um filão promissor de mercado para gigantes da tecnologia, como Microsoft e Amazon.

No último ano, aumentaram muito as vendas de serviços de computação em nuvem para negócios de menor porte. Essa tecnologia permite rodar softwares em servidores de terceiros.

O exemplo mais popular é o de serviços de e-mail que podem ser acessados a partir de qualquer lugar ou qualquer aparelho, o webmail.

Mas existem outros, como armazenamento de dados, gerenciamento de fluxo de caixa, processadores de pagamentos, que podem ser alocados na rede e acessados remotamente e em aparelhos móveis (veja mais acima).

Nos EUA, no ano passado, empresas com menos de 20 funcionários gastaram cerca de US$ 630 (R$ 2.000) com a assinatura de softwares que rodam nesse formato, o que representa 7% a mais do que em 2013, segundo a Intuit, que faz um programa para declaração de Imposto de Renda de empresas.

Não há dados oficiais no Brasil sobre esse segmento. Segundo a Salesforce, que atua na área, o mercado nacional de computação em nuvem para pequenas empresas cresce 35% ao ano.

Vahé Torrosian, vice-presidente de produtos para pequenas empresas da Microsoft, diz que, na América Latina, eles tiveram mais clientes nos últimos 18 meses do que nos cinco anos anteriores somados.

Um dos motivos pelos quais a nuvem faz sucesso entre as pequenas empresas é que elas dificilmente têm uma equipe de tecnologia que pode lidar com um servidor próprio.

Terceirizar o servidor permite também trocar um custo fixo por um investimento que se adapta à demanda.

"Se uma empresa faz uma campanha viral e recebe um tráfego grande, terá o apoio de mais servidores em minutos", exemplifica o porta-voz da Amazon Web Services. Quando a procura pelo site ou pelo serviço da empresa na web cai, também diminuem os gastos dela com trânsito de dados.

O Nubank, empresa de cartão de crédito, é uma das que apostam nesta tecnologia. "Todos os nossos serviços ficam guardados na nuvem: gerenciamento dos cartões de clientes, sistemas internos de suporte a nossas operações, nossos serviços de faturamento e de e-mails", diz Edward Wible, diretor de tecnologia.

Para ele, a vantagem de utilizar a nuvem é que ela permite inserir novas funcionalidades nos seus recursos de forma mais rápida e prática do que se tivessem um servidor próprio.



Veículo: Jornal Folha de S.Paulo


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