Governo tenta reverter embargo do Japão à carne bovina

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A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é reverter até o fim do ano o embargo do Japão e da Arábia Saudita à carne bovina brasileira. Trata-se dos únicos países que ainda mantêm restrições em função da Encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como doença da vaca louca. A informação foi fornecida pelo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do órgão, Marcelo Junqueira.

O embargo dos países é originário de 2012, quando foi confirmado um caso de atípico de EEB em um animal morto em 2010 em Sertanópolis (PR). De acordo com Junqueira, no caso do Japão, o Brasil cumpriu a maior parte das etapas e aproxima-se do fim do processo para reconquistar a autorização.

No caso da Arábia Saudita, está prevista viagem ao país em novembro para tentar reverter o embargo. "A gente pode dizer que a expectativa é nesse sentido reverter as restrições até o fim do ano. Depende deles (países). Estamos trabalhando fortemente para que não haja mais restrição à carne brasileira", disse.

Abertura - Em julho, a China, que havia imposto embargo à carne bovina do Brasil no mesmo ano, concordou com o fim da restrição. Segundo Junqueira, falta a assinatura de novo protocolo exigido pelo governo chinês para oficializar a abertura. Em agosto, Irã e Egito, países que haviam embargado a carne brasileira em função de caso de EEB em Mato Grosso em 2014, concordaram com suspensão das restrições após visita de técnicos brasileiros.

O caso deste ano também foi atípico, variedade da doença que surge de forma espontânea na velhice do animal. A EEB típica, com maior potencial de contágio, acontece por ingestão de ração contaminada. (ABr)



Veículo: Diário do Comércio - MG


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