AmBev se prepara para o verão

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A AmBev, parte da maior cervejaria do mundo ABInBev, auentou seu lucro líquido em 5,8% no terceiro trimestre, para R$ 1,23 bilhão, apoiado em melhora operacional no Brasil e na região da América do Sul. "Nosso foco agora é a preparação para o verão, dado que a indústria não mostrou ainda sinais de desaceleração", afirmou o diretor-geral da AmBev, João Castro Neves, na divulgação do balanço trimestral.

 

A empresa também anunciou na última quinta-fera um plano de expansão de investimentos para o próximo ano, visando ampliar a capacidade produtiva da empresa. "Vamos investir de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,5 bilhão em aumento da capacidade produtiva, ampliação das fábricas e construção de novas linhas de produção", disse diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Nelson Jamel.

 

Nos volumes comercializados de cerveja no Brasil no período, a alta foi de 12,2%, enquanto a área de refrigerantes cresceu 2,2%. Já o custo por hectolitro consolidado recuou 1,1%. Enquanto isso, na região do sul da América Latina, que envolve a unidade argentina Quinsa, a empresa apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) 25,2% maior no terceiro trimestre, apesar de queda nos volumes vendidos, de 1,9%, e alta nos custos por hectolitro vendido, de 5,7%.

 

"Nosso resultado continua sendo impulsionado pelo eficiente gerenciamento de receita e por contínuos ganhos nos custos fixos no período, que ajudaram a compensar parcialmente os menores volumes e a pressão dos custos com mão-de-obra", informa a AmBev no balanço.

 

Na América do Norte, a divisão canadense Labatt apurou alta de 1,6% no Ebitda e de 19% nos custos por hectolitro vendido. O volume total na região teve ligeiro ganho de 0,3%, mas a receita líquida saltou 15,3%.

 

No consolidado, a AmBev teve Ebitda de R$ 2,372 bilhões de julho a setembro, ante R$ 2,085 bilhões em igual período de 2008. A margem passou de 43,4% para 43,8%. A receita líquida da AmBev grupo cresceu 12,7%, a R$ 5,41 bilhões, enquanto o custo por produto vendido teve expansão de 9,4%. Em volumes, o grupo teve vendas 5,5% melhores, com alta de 7,5% em cerveja.

 

Veículo: Jornal do Commercio - RJ


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