Roche eleva oferta para ficar com a Genentech

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A Roche Holding elevou sua oferta para adquirir o restante da Genentech para US$ 93 a ação, em um esforço para concluir uma batalha que dura sete meses e meio para comprar sua parceira no desenvolvimento de drogas para tratamento de câncer O valor oferecido é equivalente a US$ 45,7 bilhões, para adquirir os 44% sobre a companhia norte-americana de biotecnologia que a Roche ainda não possui, afirmou na última sexta-feira a empresa, com sede na Basiléia, Suíça. Os papéis da Genentech registraram sua maior alta em cinco meses. A Genentech, com sede na Califórnia, rejeitou anteriormente uma oferta de US$ 86,50 por ação por considerá-la baixa demais.

 

A Roche deseja assumir o controle total sobre a Genentech para assegurar o acesso a seus laboratórios depois que expirar o atual acordo em 2015 e incrementar sua receita com a comercialização das drogas para câncer da companhia americana. A Roche, que apresentou uma oferta de US$ 89 por ação em julho, abaixou o preço para US$ 86,50 em janeiro e elevou a oferta diretamente para os acionistas.

 

Ontem, Franz Humer, chairman da Roche, afirmou ao jornal suíço Sonntagszeitung estar otimista e acredita que a Genentech aceitará a proposta. "A Roche soube gerenciar bem o tempo e o mercado está cooperando com eles", afirmou Jason Zhang, analista da BMO Capital Markets, em Nova York, em entrevista por telefone. "Isto dará uma chance melhor à Roche" para ganhar o apoio dos acionistas na transação. A Roche estendeu sua oferta do dia 12 para o dia 20 deste mês.

 

A Genentech não comenta o aumento da oferta, disse Geoff Teeter, porta-voz da companhia. As ações da companhia chegaram a subir 12% durante a última sessão do pregão de Nova York, maior alta em um único dia desde outubro.

 

A nova oferta da Roche foi anunciada um mês antes da divulgação dos resultados de um teste com a droga mais vendida da Genentech, Avastin, em abril. Os dados podem mostrar que o Avastin, combinado com seis meses de tratamento quimioterápico, pode prevenir o reaparecimento do câncer de colo. O teste é parte de uma campanha de US$ 1 bilhão que visa expandir o uso do medicamento, já aprovado para o tratamento de câncer no colo, pulmão e mama.

 

Veículo: Gazeta Mercantil


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