Pará tem poucas queixas da Black Friday

Leia em 1min 50s

Lojas ficaram lotadas na última sexta-feira em Belém, durante a Black Friday

 



Congestionamento nos sites, compra de produtos avariados e negociações a preços não tão vantajosos foram alguns dos saldos do Black Friday, ocorrido na última sexta-feira, em todo o Brasil. A data, que ganhou fama nos Estados Unidos por proporcionar grandes descontos à clientela, chegou com força ao País, e teve um bom contingente de adeptos em Belém. Os problemas gerados a partir do frenesi de consumo, no entanto, não demoraram a surgir. Ao longo do último final de semana, não faltaram consumidores insatisfeitos voltando às lojas, para tentar substituir o item comprado equivocadamente, ou ainda reaver o recurso investido. O próximo passo dos clientes que não conseguiram entrar em acordo com seus fornecedores é a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PA). Entretanto, até o final da manhã de ontem, o Procon não havia recebido um considerável volume de reclamações oriundas do Black Friday.

De acordo com a diretora Geral do Procon-PA, Arliane Correa, a reclamação mais comuns em datas como o Black Friday, Natal e outras similares é a troca de produtos com vício ou defeito. Outro erro frequente apontado por Arliane é o reajuste para cima nos preços dos itens que serão colocados em promoção uma semana antes da data comemorativa, dando a falsa impressão de desconto. Ela destaca ainda que, no caso das lojas virtuais, o congestionamento dos sites de e-commerce é o campeão dentre as queixas mais levadas ao Procon-PA. “Na última sexta-feira, por ocasião do Black Friday, a fiscalização do Procon-PA inspecionou algumas das páginas de e-commerce mais freqentadas na internet, porém, não foi detectada nenhuma irregularidade em nosso monitoramento”, afirma.

Arliane diz que o órgão vai avaliar o movimento esta semana para então identificar se a Black Friday foi realmente positiva para os consumidores. “Por enquanto, nosso atendimento não sofreu nenhum tipo de alteração, pelo menos no fluxo de reclamantes”, aponta.  Caso se sinta lesado após adquirir um produto ou serviço, o consumidor deve procurar o Procon-PA, munido da nota fiscal do item comprado, bem como dos documentos pessoais, que inclui CPF, RG e comprovante de residência.



Veículo: O Liberal - PA


Veja também

Caloi aposta em licenças de personagens famosos no Natal

Começa o mês em que a venda de brinquedos tem a sua melhor data, por conta das comemorações d...

Veja mais
Confecções nacionais apostam em inovação para sobreviver

Desafio. Depois da indústria de tecidos, agora são os fabricantes de roupas que enfrentam a concorrê...

Veja mais
Têxteis: O futuro do setor até 2022

Projeto que será apresentado hoje mostra panorama do setor e indica ações para o desenvolvimento &...

Veja mais
Com estoques altos, preço do leite ao produtor recua 4% no mês de novembro

Seguindo o movimento de queda já observado no mês anterior, o preço do leite pago ao produtor (bruto...

Veja mais
Quebra de safra pode ajustar preços do trigo

Excesso de chuvas comprometeu mais de 50% da colheita no segundo maior estado produtor do País; triticultores par...

Veja mais
Abiove ajusta a previsão de estocagem de soja na safra atual

 Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) manteve suas estimativ...

Veja mais
Alta tributação encarece valor de material escolar

Projetos para a redução dos impostos sobre esses itens tramitam há mais de cinco anos, no Congresso...

Veja mais
Mercado Mineiro lança versão para celular e tablet

No mês do aniversário de 14 anos, o site Mercado Mineiro lançou a sua versão mobile nesta seg...

Veja mais
Carrinho Agas 2014 é entregue para empresas e personalidadades

Na noite de ontem, na Casa NTX, em Porto Alegre, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) distin...

Veja mais