Têxteis: O futuro do setor até 2022

Leia em 1min 50s

Projeto que será apresentado hoje mostra panorama do setor e indica ações para o desenvolvimento

 



O setor têxtil e de confecção da indústria catarinense conhecerá hoje os caminhos para construção do futuro até 2022. O projeto da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) envolveu 77 pessoas, entre empresários, acadêmicos e representantes do governo e do ramo. O resultado será apresentado às 9h no Senai.

Com crescimento e geração de emprego acima da média brasileira, a produção catarinense representa 20% do ramo têxtil e de confecção no contexto nacional. Para que o setor atinja níveis de inovação e competitividade desejados em um período de oito anos, o relatório aponta o investimento na formação de profissionais, criação de infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento, fortalecimento de políticas públicas, integração entre empresas do ramo, desenvolvimento e inovação como ações prioritárias.

– Esses fatores precisam ser superados para chegarmos à visão de futuro. A qualidade de produção deve ser pensada a nível internacional – analisa o diretor de Desenvolvimento Institucional e Industrial da Fiesc, Carlos Henrique Ramos Fonseca.

Objetivo é reconhecer SC no mercado global


A análise do panorama atual mostra que o Vale do Itajaí e o Litoral Norte se destacam na importação e exportação. Mas a crescente compra de produtos asiáticos, principalmente da China, resultou em déficit de US$ 995 milhões em produtos têxteis e de US$ 705 milhões de confecção na balança comercial de 2013. Além disso, o relatório aponta que faltam investimentos na formação de profissionais e em pesquisas e apoio financeiro, técnico e à exportação.

Para Fonseca, um dos principais desafios é tornar SC reconhecida no mercado global com diferenciais como moda, design e valor. Ele aponta que o mais importante neste estudo é ter uma agenda na qual tanto o setor produtivo quanto academia, governo e entidades de apoio tenham um foco único de visão de futuro (veja ao lado).

Para o diretor de Operações da Dudalina, Gerson Otto, o projeto tem propostas objetivas, claras e fundamentadas que vão orientar as empresas a alcançar competitividade internacional:

– Ao construir uma proposta em conjunto com as demais empresas, nos unimos e fortalecemos o setor. A indústria têxtil precisa de um olhar diferenciado.



Veículo: Jornal de Santa Catarina


Veja também

Caloi aposta em licenças de personagens famosos no Natal

Começa o mês em que a venda de brinquedos tem a sua melhor data, por conta das comemorações d...

Veja mais
Confecções nacionais apostam em inovação para sobreviver

Desafio. Depois da indústria de tecidos, agora são os fabricantes de roupas que enfrentam a concorrê...

Veja mais
Com estoques altos, preço do leite ao produtor recua 4% no mês de novembro

Seguindo o movimento de queda já observado no mês anterior, o preço do leite pago ao produtor (bruto...

Veja mais
Quebra de safra pode ajustar preços do trigo

Excesso de chuvas comprometeu mais de 50% da colheita no segundo maior estado produtor do País; triticultores par...

Veja mais
Abiove ajusta a previsão de estocagem de soja na safra atual

 Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) manteve suas estimativ...

Veja mais
Alta tributação encarece valor de material escolar

Projetos para a redução dos impostos sobre esses itens tramitam há mais de cinco anos, no Congresso...

Veja mais
Mercado Mineiro lança versão para celular e tablet

No mês do aniversário de 14 anos, o site Mercado Mineiro lançou a sua versão mobile nesta seg...

Veja mais
Carrinho Agas 2014 é entregue para empresas e personalidadades

Na noite de ontem, na Casa NTX, em Porto Alegre, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) distin...

Veja mais
Laticínio de Goiás quer faturar R$ 2 bi

Piracanjuba, que inaugura nesta semana uma fábrica em Minas Gerais, prevê encerrar 2014 com o dobro da rece...

Veja mais