Reação esperada pela Reckitt no Brasil não veio

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O CEO da britânica Reckitt Benckiser, Rakesh Kapoor, disse ontem que a companhia esperava uma recuperação no setor de bens de consumo básicos no Brasil após a Copa do Mundo, mas isso não se concretizou. "O ambiente de consumo e de comércio está mais fraco do que 12 meses atrás", afirmou o executivo indiano, que há três anos comanda a fabricante dos limpadores Veja, dos alvejantes Vanish, dos purificadores de ar Air Wick e dos depiladores Veet.

Kapoor disse que sabia que alguns setores como o de cerveja, seriam fortemente beneficiados pelo grande evento esportivo, enquanto que outros sofreriam. A expectativa, no entanto, era que, passada a Copa, houvesse uma certa correção desse efeito, de volta para os tipos de produtos comercializados pela Reckitt. "E nós não temos visto isso. (...) E não sei se posso dizer hoje que isso deve se corrigir em breve", lamentou. Ele citou o cenário de incerteza política e preços de commodities como alguns dos fatores que influenciam o ambiente econômico brasileiro.

A receita líquida global da companhia caiu 7% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, para 2,37 bilhões de libras esterlinas (US$ 3,84 bilhões). O indicador foi pressionado pelo câmbio desfavorável nos mercados emergentes. Descontado esse efeito, haveria alta de 2%. Na América Latina, Ásia e Pacífico, houve recuo de 7%, para 578 milhões de euros, ou alta de 2%, sem o efeito cambial.




Veículo: Valor Econômico


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