Setor de serviços cresce 1% e tem melhor abril em 4 anos, diz IBGE

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O volume do setor de serviços do país cresceu 1% no mês de abril frente a março com ajuste sazonal, informou na quarta-feira (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior crescimento desde março de 2016, quando o indicador subiu 1,2%. Foi também o melhor resultado para abril desde 2013, quando houve alta de 2,1%.

 

O IBGE revisou o resultado do setor para o mês de março, quando apresentou o maior recuo para o mês desde 2012. Em vez da queda de 2,3% anteriormente divulgada, o volume de serviços caiu 2,6% no mês - uma diferença de 0,3%. Segundo o instituto, a revisão foi feita a partir da retificação de dados apresentados pelos próprios informantes que participam da pesquisa.

 

"Desde novembro o setor vinha apresentando resultados positivos. Março é que quebrou essa sequência", apontou o analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha.

 

O economista destacou, no entanto, que abril apresentou resultado acima dos meses anteriores. Segundo ele, o resultado tem relação direta com o desempenho da indústria. "O setor de serviços tende muito a acompanhar a indústria. Então, o que mais ajudou esse crescimento de abril foi a produção industrial, que cresceu 0,6%, e o de transporte, que cresceu 1%", disse.

 

Sem o ajuste sazonal, houve queda de 5,6% frente a abril do ano passado, acompanhando as retrações de 5,2% em março e 5,3% em fevereiro, diz o IBGE. O setor vem apresentando perda em todos os meses desde janeiro de 2015, com exceção de março de 2015, quando houve crescimento de 2,3%.

 

Segmentos em destaque

A categoria de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio puxou a taxa positiva de abril, com crescimento de 1,0%, na série com ajuste. Os segmentos de serviços de informação e comunicação e outros serviços tiveram quedas de 0,2% e 5,8%, respectivamente.

 

Já o agregado especial das atividades turísticas recuou 2,0% frente a março, segundo o IBGE. Os segmentos de serviços prestados às famílias e serviços profissionais, administrativos e complementares não subiram.

Com esses resultados, a taxa acumulada no ano caiu 4,9% e, em 12 meses, recuou 5,0%.

 


Fonte: G1


 


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